Iremos começar hoje uma série de interpretações do prólogo do livro Zaratustra. Pessoalmente considero este livro um dos maiores ensaios de todos os tempos. Nietzsche demonstra, com sua forma peculiar, cheio de metáforas, todo o seu pensamento. Ao contrário de seus antecessores, Nietzsche escreve em forma de poesia, sem os racionalismos exacerbados em praticamente todos os filósofos anteriores, considero que isto foi proposital, já que para ele a razão não nos diferencia no mundo. Há razão em praticamente todos os animais, porém arte, musica e poesia somente os humanos são capazes de criar.
Vamos detalhar o prólogo por ser um resumo bem pedagógico de toda sua obra, uma introdução sistemática, muito estruturada, ao resta do livro Zaratustra. O Prólogo contém 10 capítulos e que serão descritos na íntegra. Tentarei fazer alguns comentários posteriormente e deixarei em aberto a cada semana para comentários dos leitores.
Zaratustra é um livro complexo, de difícil compreensão devido à forma poética que foi escrito. Algumas vezes precisei ler 3 ou 4 vezes a mesma frase para compreender o pensamento do autor, ele escreve por metáforas e praticamente todas as palavras têm outros significados que o literal. Portanto o leitor pode discordar e trazer sua própria interpretação buscando estabelecer um diálogo com Nietzsche.
Amanhã estarei publicando o capítulo I do Prólogo de Zaratustra.
História: liga criada em 1780, por Henriette Herz na Alemanha com o propósito da virtude e produto das idéias iluministas, pregava a igualdade de todos os seres humanos. Era um local onde intelectuais se reuniam uma vez por semana para falar sobre Deus, política e sobre seus sentimentos. Re-criada em 13 de março de 2009 em Salvador, Brasil, para a expressão livre de pensamento baseada na razão.
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