O amor e a paixão são palavras que nos remetem a sentimentos extremos de felicidade e sofrimento a depender de nossas experiências e momento vivido. Se alguns temem a paixão pela dor já sofrida, outros anseiam por um novo amor que lhes traga aquela incomparável felicidade de volta. Será o amor ou a paixão sinônimos de bem estar ou dor inevitável? O amor ou a paixão precisam mesmo coexistir com a dor?
Cada vez mais, pesquisadores vêem estudando estes sentimentos e o reflexo destes no corpo humano, buscando averiguar a veracidade daquela dor no peito referido por quem sofre de amor e o estado de êxtase dos apaixonados. Os estudos científicos são incapazes de responder satisfatoriamente às questões levantadas, contudo, podem nos dar algumas pistas.
Em um trabalho realizado no Centro de Medicina Albert Einstein, nos EUA, 15 universitários tiveram sua atividade cerebral monitorada enquanto olhavam as fotos de ex-parceiros até 68 dias após rompimento amoroso. Observou-se que enquanto olhavam as fotos e lembravam do amor perdido, os universitários ativaram a mesma área do cérebro acionada na ocorrência da dor física. Outro estudo, publicado na New England Journal of Medicine, relata a presença de sinais semelhantes aos de um ataque cardíaco, como dores no peito, líquidos nos pulmões, dificuldade para respirar e colapso cardíaco, em indivíduos que sofreram uma decepção amorosa. Podemos assim afirmar que paixão e dor necessariamente precisam coexistir? Ainda não.
Em um trabalho realizado no Centro de Medicina Albert Einstein, nos EUA, 15 universitários tiveram sua atividade cerebral monitorada enquanto olhavam as fotos de ex-parceiros até 68 dias após rompimento amoroso. Observou-se que enquanto olhavam as fotos e lembravam do amor perdido, os universitários ativaram a mesma área do cérebro acionada na ocorrência da dor física. Outro estudo, publicado na New England Journal of Medicine, relata a presença de sinais semelhantes aos de um ataque cardíaco, como dores no peito, líquidos nos pulmões, dificuldade para respirar e colapso cardíaco, em indivíduos que sofreram uma decepção amorosa. Podemos assim afirmar que paixão e dor necessariamente precisam coexistir? Ainda não.
Na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, realizou-se um estudo no qual os cientistas aplicaram o mesmo estímulo de dor no antebraço de 25 mulheres em três momentos diferentes: enquanto seguravam uma bola, enquanto seguravam a mão de um homem estranho e enquanto seguravam as mãos dos respectivos namorados. Todas referiram sentir menos dor enquanto seus namorados seguravam suas mãos ou quando simplesmente olhavam para a foto dos mesmos.
Deste modo, podemos dizer que há indícios de que o amor ou a paixão podem causar muita dor, inclusive física, ou atenuá-la. Analiso estes achados da seguinte forma: estes sentimentos (amor e paixão) não são os responsáveis diretos pelo surgimento da dor ou por anestesiá-la. Eles sofrem influencia de outros fatores alheios às suas simples existências que determinam o resultado final.
Deste modo, podemos dizer que há indícios de que o amor ou a paixão podem causar muita dor, inclusive física, ou atenuá-la. Analiso estes achados da seguinte forma: estes sentimentos (amor e paixão) não são os responsáveis diretos pelo surgimento da dor ou por anestesiá-la. Eles sofrem influencia de outros fatores alheios às suas simples existências que determinam o resultado final.
Se é para apontar um culpado pela dor ou pela felicidade, eu culpo a reciprocidade. O amor e a paixão não doem, o que dói é não ser amado.Não concordo que o sofrimento faça parte do amor, o sofrimento faz parte da vida e a reciprocidade no amor, na paixão, no desejo ou na amizade determinará nosso bem estar e anestesia. Do mesmo modo, é a ausência de reciprocidade que determina nosso prognóstico melancólico e doloroso.
Respondendo às perguntas iniciais do texto: Não, o amor e a paixão não precisam da dor e do sofrimento para existirem, nem os têm como partes integrantes e indissociáveis, mas sem dúvida são extremamente dependentes da reciprocidade. Viva a ela ou amaldiçoada seja sua ausência!rs
Respondendo às perguntas iniciais do texto: Não, o amor e a paixão não precisam da dor e do sofrimento para existirem, nem os têm como partes integrantes e indissociáveis, mas sem dúvida são extremamente dependentes da reciprocidade. Viva a ela ou amaldiçoada seja sua ausência!rs