quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cachorros de Palha – O Não Processo

Voltando ao resumo do livro Cachorros de Palha, faltam apenas dois capítulos para termina-lo. Que pena.
Oautor começa o capítulo com a seguinte frase: “O progresso é um fato. Mesmo assim, a fé no progresso é uma superstição”. A ciência traz melhorias, novas tecnologias, conhecimento da natureza, no entanto NÃO altera as necessidades humanas. As vontades, ética e necessidades humanas são as mesmas de 20 mil anos atrás e continuarão sendo as mesmas no futuro.
O autor coloca que a mudança das sociedades primitivas onde o homem caçava para sobreviver, para as complexas sociedades hoje, não trouxe nenhum ganho geral em termo de bem-estar e liberdade. Os humanos somente trabalhavam quando precisavam comer, não precisavam de excesso nem de produção, com isto tinham tempo para comtemplar à natureza, viver com os familiares e amigos e tinha mais tempo para si mesmos. Isto gerava mais bem-estar e liberdade para ele, trabalhava apenas quando queria ou necessitava.
Num outro parágrafo percebe-se a ironia com a Revolução das máquinas, cada vez mais elas irão trabalhar por nós e de acordo com o autor a população irá voltar-se a diversão, distração e aos produtos desta: drogas, bebida, prostituição e etc. Já podemos perceber isto nos países desenvolvidos onde os serviços crescem há 20 anos e já ultrapassaram o setor industrial em numero de empregados. Com as máquinas e computadores trabalhando por nós e nossas necessidades saciadas iremos nos voltar a desejos mais exóticos e a inventar novos vícios.
Dentro deste capítulo o autor traz a tona outro assunto que venho sempre descrevendo no blog, temos vários artigos sobre isto. Para o autor os humanos não terão controle sobre as máquinas, às formas de vida naturais não contêm em si mesmas, nenhuma vantagem evolutiva em relação aos seres artificiais e não há retorno – “Uma vez que um sistema seja entregue a um software vivo, capaz de se reproduzir, não há mais retorno” – A substituição dos humanos pelos próprios artefatos criados é curiosa e perfeitamente possível. O temor das pessoas vem da ideia que as máquinas não tem a consciência humana, para o autor as máquinas irão mais além, transformando-se em seres espirituais, não apenas pensarão como terão emoções, ilusões a autoconsciência. Precisam ler este capítulo para escutarem do autor as coisas que venho dizendo e ninguém leva a sério.
O ponto principal deste capítulo é tratar da falta de progresso do homem, o que evolui é o conhecimento sobre as coisas, não o homem.

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