tag:blogger.com,1999:blog-8736612021623787652024-03-12T22:16:36.321-03:00Liga da Virtude (The League of Virtue)História: liga criada em 1780, por Henriette Herz na Alemanha com o propósito da virtude e produto das idéias iluministas, pregava a igualdade de todos os seres humanos. Era um local onde intelectuais se reuniam uma vez por semana para falar sobre Deus, política e sobre seus sentimentos. Re-criada em 13 de março de 2009 em Salvador, Brasil, para a expressão livre de pensamento baseada na razão.Carloshttp://www.blogger.com/profile/12642934169575023721noreply@blogger.comBlogger140125tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-84925993358035079932020-05-12T17:38:00.002-03:002020-05-13T14:55:19.700-03:00O problema do conservadorismo político<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal">
Seria bom começar o texto deixando claro que todo ser humano
existente tem o direito de ser homofóbico, racista, nazista, fascista,
comunista, liberal, conservador e seja lá o que for em sua vida privada. A liberdade individual PRIVADA
é um direito inalienável e não negociável. No entanto quando este desejo se
torna político e social a coisa é bem diferente, pois neste caso, envolve o
princípio básico da liberdade, ela vai até onde começa a do próximo, e ninguém
pode querer impor suas verdades aos outros, em nenhuma hipótese possível. Percebe-se
também que o conservadorismo não consegue separar isto no aspecto econômico, e
entra em choque direto com princípios liberais fundamentais do capitalismo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Primeiramente devemos separar o conservador privado, do
político. Todo ser humano tem o direito de ser conservador, de defender a
manutenção das instituições sociais tradicionais no contexto da cultura e da
civilização, de ser cristão, judeu, ou qualquer outra religião e é um dever da
sociedade defender o direito dele de ser assim na sua vida privada. Entretanto
parece que um conservador por entender, em grande parte, que suas ideias são
amparadas nas religiões e de certo modo ter um apelo absoluto ou divino, não
consegue mantê-las como ideias privadas e tende a apoiá-las no aspecto político
e social.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Neste momento ele cria um problema para si e para a
sociedade como um todo, pois não existe liberdade quando há uma imposição
política de como cada indivíduo deve viver sua vida privada. Neste ponto ele
tem que ter cuidado para não se tornar totalitarista.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No aspecto econômico, um conservador começa
a criar inimigos externos, onde a princípio não existem, e tende a levar suas
verdades individuais a nível social e econômico restringindo seus negócios, e que,
de certa maneira, prejudicam a sociedade como um todo, pois limitam sua
capacidade econômica de se desenvolver e de avançar em todas as direções possíveis. Exemplos não faltam em governos conservadores.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Todos podemos e devemos fazer nossas escolhas individuais, no
entanto, temos que lembrar que elas são individuais e que o outro também tem o
direito de escolher o outro lado, mesmo que uma das partes seja minoria na
sociedade. Uma sociedade sadia e que busca diminuir o conflito entre seus cidadãos,
deve ser baseada na busca da liberdade individual, seja ele minoria ou não,
isto não importa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Contrariando o pensando de alguns conservadores que
acreditam que as tradições cristãos-judaica e também da visão da família (homem,
mulher e filhos) como base da sociedade moderna e capitalista, temos diversos
exemplos de países capitalistas com alta renda per capita que não seguiram a
linha conservadora e sim a liberal como Canadá, Suécia, Finlândia, Suíça,
Dinamarca, Noruega, Holanda, estes são países com alta aceitação das minorias, fugindo
e muito das tradições relatadas acima. Muitos são ateus em sua maioria e não seguem as tradições da "família cristã". Temos também o desenvolvimento recente e rápido do capitalismo no oriente que é, em muito, diferente das tradições culturais e religiosas do ocidente. Portando não é verdade que a tradição
conservadora que foi a responsável pelo desenvolvimento do mundo moderno e ocidental,
e sim a liberdade individual, difundida principalmente após a Carta Magna (Grande
Carta das Liberdades) na Inglaterra de 1215.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A liberdade sempre foi o princípio básico do mundo ocidental
e capitalista e não as tradições culturais e religiosas como pregam os conservadores. Duvido muito que um conservador consiga se tornar um liberal
economicamente como afirmam, simplesmente porque a liberdade capitalista não pode
se limitar a tradições ou restrições sejam lá quais forem. O sistema
capitalista é baseado num mercado livre sem limitações ideológicas que
atormentam todo conservador político. Não existe meio liberal, ou somos liberais em ambos os aspectos sociais e econômicos ou somos conservadores.</div>
</div>
Carlos Bittencourthttp://www.blogger.com/profile/07202852835208915597noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-21212927462864755072019-09-23T14:29:00.001-03:002019-09-24T17:19:38.429-03:00TEMPOS DIFÍCEIS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 14px;">Publicada em 24/10/18</span></span><br />
<br style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Paneladas, gritos, agressões, Fake News, mentiras, manifestações de ódio e de hipocrisia, vimos de tudo nestes últimos meses. Passado o 1 turno da eleição nos colocaram a escolher entre a Cruz e a Espada.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Estamos a 4 dias de escolher entre nossa liberdade financeira e a liberdade de nossas vidas.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">O país enganado pelo ódio ao Petismo, totalmente compreensivo, vai colocar no poder um inepto, totalmente controlado pelas forças armadas. Para quem não estudou histó</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1c1e21; display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">ria, em 1964, milhões foram as ruas, comandados por um padre, dar apoio aos militares com bandeiras escritas de: Família, Pátria e Deus. Mera coincidência, não?<br />Nos fizeram esquecer do candidato Bolsonaro, ninguém sabe quem ele é, ninguém sabe no que é capaz de fazer ou não fazer. Só se sabe que ele é o ANTI-PT. Basta.<br />Não se enganem, teremos 4 anos de um governo militar, dos 15 ministérios esperados já foram anunciados 7 militares. Não questiono a capacidade deles, mas foram treinados para guerra, não estão acostumados ao contraditório. Não estão mais velando suas intenções, estão dizendo para todos: os militares vão assumir o poder.<br />Para quem não entende bem isto, estamos entrando numa era de ameaças, de perdas de liberdade individual, de fim da liberdade de expressão e de repressão, foram treinados para isto, não sabem como reagir de outra maneira a uma derrota num congresso, por exemplo. O vice já disse que vão governar em nome do povo e não do congresso, ora, quem é o congresso num estado democrático?<br />Realmente não podemos colocar o PT novamente no poder, por inúmeras razões, mas é bom deixar claro que a opção apresentada do Antipetismo, colocada ai por 46% do votos, foi a pior possível.<br />O que fazer diante disto? Não sei, temos os 2 piores candidatos da história de uma democracia nova como a nossa e qualquer um dos caminhos será árduo, complexo e sujo.<br />Em prol de uma liberdade econômica, estaremos abrindo mão de nossa liberdade individual.<br />Votando em Bolsonaro estaremos vendendo nossa alma ao Diabo para fugir de um satanás.<br />Tempos difíceis.</span></div>
Carlos Bittencourthttp://www.blogger.com/profile/07202852835208915597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-67151628041531020912019-09-23T10:59:00.002-03:002019-09-24T17:20:43.618-03:00Save the Planet, not the humans<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Temos vividos tempos de debates intensos sobre o tal aquecimento
global, sobre o pulmão do mundo, a Amazônia, ferozes são os adeptos de ambos os
lados, que travam um debate intenso, com distorções de dados científicos para
todos os lados, mas todos focados na sobrevivência das futuras gerações humanas
sobre este planeta chamado Terra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desde os primórdios o Ser Humano teve uma relação, com a
fauna e flora do planeta, de muito respeito e convivência pacífica, pois sempre
se enxergou como parte do ecossistema e da natureza, tribos antigas
sempre tiveram uma relação de convivência harmônica colocando a preservação de
outros animais, assim como da flora, como algo importante para sua própria
sobrevivência. Percebemos isto em todos os estudos sobre sociedades antigas baseadas
em atividades de <b>caçadores</b>-coletores que exercemos durante milhares de
anos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Isto ocorreu até a elevação do ser humano a potência de um
Deus, a partir do momento que nos enxergamos como criação principal de um único
Deus maior, criados a imagem e semelhança deste, nos tornamos importantes
demais para respeitarmos o que quer que seja neste universo. O que importa
agora é a sobrevivência dos filhos de Deus, pouco importa a vida de outros
seres vivos, tudo a nossa volta foi feito para nosso deleite, para nosso
desfrute, para nos servir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Este nova imagem do mundo e do papel do Ser Humano nos trouxe
um novo mundo e mudou para sempre nossa espécie. Não só nossa relação com a
natureza mudou, mas principalmente nossas relações entre si, nosso “eu”, nossa sociedade e nossa concepção de mundo. Todo um novo mundo foi
descoberto e a soberba humana foi elevada a um grau jamais imaginado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nossa visão de que fazermos parte de algo maior acabou,
agora somos os donos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Toda a nossa discussão sobre se existe ou não aquecimento
global, se devemos ou não preservar a Amazônia, parte de um único ponto
principal: a sobrevivência humana. Nada mais importa contanto que sobrevivamos.
Claro, somos os únicos donos deste mundo que foi criado unicamente para a vida
dos descendentes de Adão e Eva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta visão permeia o debate global e não nos permite
entender como funciona todo o ecossistema terrestre, nem como esta visão se
torna míope e extremamente egoísta em relação a tudo que estamos fazendo com
nosso planeta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A moral humana só existe enquanto o Homem é o centro, nada
mais importa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Inúmeros seres vivos foram extintos nos últimos séculos, inúmeros,
mas isto pouco importa, não precisamos deles para sobreviver, enquanto animais
selvagens estes não geram provento econômico a raça humana. Inúmeros ambientes
vegetais também foram dizimados, já que enquanto floresta ou terra inabitáveis aos
humanos, têm pouca importância. Arvores, rios, terras pouco amigáveis ao animal
humano, são, em si mesmas, desperdícios de recursos naturais sem geração de
riqueza e desenvolvimento humano, portanto devem ser exploradas em prol das
comunidades humanas ali existente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Este visão mecanicista da natureza e por que não, antropocentrista,
torna frágil qualquer discussão atual sobre o tema e, no mínimo, pobre em
argumentos de ambos os lados. O debate agora se tornou ideológico, vejam só, direta
x esquerda, mas sempre com o foco no poder humano sobre tudo. Não estamos
preocupados com o planeta ou com a Amazônia, não estamos preocupados com outros
animais, pouco nos importamos com árvores ou o resto da vida por aqui. Queremos
saber se podemos sobreviver, nisto a tecnologia nos entorpece de saídas e nos
fornece alívio. A ciência sempre nos salva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ora, quão rico de virtudes são os seres humanos, eles são
sempre a resposta para todas as suas perguntas. São a verdade em si, tudo só
existe mesmo dentro de sua ideia de universo, não é Descartes (René)?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Save the humans<o:p></o:p></span></div>
<br /></div>
Carlos Bittencourthttp://www.blogger.com/profile/07202852835208915597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-50804374591647751792019-02-01T10:24:00.002-03:002019-02-01T10:24:27.613-03:00Sobre Brumadinho e o papel do estado<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
Por <a class="profileLink" data-hovercard-prefer-more-content-show="1" data-hovercard="/ajax/hovercard/user.php?id=1393673452&extragetparams=%7B%22__tn__%22%3A%22%2CdK-R-R-R-R%22%2C%22eid%22%3A%22ARB9OpbP50be49YdFf0reZxro5DbgdEzMetETjn6TSgbYCXWgqoo1xB3Ls_txmavwax-Q50oFtxARgc0%22%2C%22fref%22%3A%22mentions%22%7D" href="https://www.facebook.com/carlos.b.oliveira?__tn__=%2CdK-R-R-R-R&eid=ARB9OpbP50be49YdFf0reZxro5DbgdEzMetETjn6TSgbYCXWgqoo1xB3Ls_txmavwax-Q50oFtxARgc0&fref=mentions" style="color: #365899; cursor: pointer; font-family: inherit; text-decoration-line: none;">Carlos Bittencourt Oliveira</a></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-top: 6px;">
Eu discordo de quase tudo que venho lendo sobre a tragédia de Brumadinho. Parece que a impressa e a opinião publica estão mais interessadas em achar um culpado que realmente descobrir um meio para que isto jamais ocorra novamente.<br />Na verdade, este episódio em muito se parece com o problema da segurança publica no Brasil. A imprensa, assim como a população pedem e repetem o jargão, de que há falta policiamento nas ruas, que não temos policiais suficientes e blá, blá, blá, quando na verdade não sabem ou tem preguiça de pensar um pouco para entender o problema como um todo.<br />Segurança, assim como fiscalização de obras, auditorias do fisco, ou seja, todo o complexo sistema de regulação e fiscalização de um governo não deve se dá por um processo ostensivo, que exige milhões de formulários, preenchimentos de guias, autorizações de todo tipo e muita, muita burocracia mesmo. É isto que queremos no caso da mineração? É isto que queremos quando vamos construir uma casa, montar um negócio? Não e nem precisamos disto.<br />O sistema burocrático que permeia todo um funcionalismo público brasileiro cria a perversa ideia de que o estado é responsável por tudo e que ele deve ser o indutor de tudo numa sociedade, este modelo está falido, nunca funcionou e jamais funcionará justamente porque o estado teria que ser grande demais e sufocaria toda sociedade. Esta ideia está totalmente equivocada e não parte de princípios de uma sociedade realmente livre e responsável.<br />Isto vale também nos aspectos familiares, quando nossos filhos querem ir a uma festa, pedimos a lista dos convidados, ligamos para os amigos, exigimos formulários a eles sobre o evento e etc., etc., etc.? Não é assim que as coisas funcionam, nem devem funcionar.<br />Liberdade gera responsabilidade. O que precisamos criar são leis duras, gerar o medo da punibilidade severa em caso de descumprimentos de regulações e normas e fazer com que as pessoas e as empresas criem seu senso de responsabilidade para com seus atos, assim como fazemos com nossos filhos.<br />Sei que muitos vão me criticar pelo excesso de confiança nos empresários e nos brasileiros, mas isto funciona, é assim em praticamente todo o mundo desenvolvido. Não existem muitos fiscais, não existe burocracia, existe sim, leis rígidas e duras e a certeza da punibilidade em caso de descumprimento desta.<br />Não precisamos de muitos policiais nas ruas, nem de muitos fiscais da receita federal, nem de aumentar o quadro da agência reguladora de mineração. Precisamos criar um ambiente de certeza de punibilidade em caso de descumprimento, a sensação desta, cria o medo e a vontade de andar corretamente. Sabemos que é impossível colocar um PM em cada esquina do país para acabar com os crimes, mas se investirmos na investigação, no pós crime, na certeza de que todo crime cometido será apurado, investigado e severamente punido, como acontece em vários países, o criminoso começará a pensar 3 vezes antes de cometer um crime, e não precisaremos de polícia ostensiva.<br />Espero sinceramente que este episódio não traga mais burocracia, mais funcionários públicos, mais requerimentos, mais autorizações, mais estado, pois este não é o caminho. Não queremos mais estado, queremos mais liberdade e punibilidade severa para quem não cumprir as regras estabelecidas.</div>
</div>
Carlos Bittencourthttp://www.blogger.com/profile/07202852835208915597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-81776670882948123262018-12-13T10:58:00.002-03:002018-12-13T10:58:56.021-03:00TRISTE ELEIÇÃO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
Esta eleição está expondo o que há de pior nas pessoas de ambos os lados e tem me deixado estarrecido. A liberdade individual é uma conquista inalienável, o mundo será pior sem ela, as pessoas serão piores sem ela.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
“É exatamente por isso que qualquer regime que busque impor a homogeneidade deve necessariamente se voltar contra o mercado e a favor da coerção. Vale lembrar que o Partido Nazista, no início, incentivava apenas apenas boicotes pacíficos a estabeleci<span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: inherit;">mentos comerciais judaicos, protestos com cartazes na frente das lojas, e outras ações similares, e deu instruções explícitas para que ninguém fosse agredido. Isso não funcionou. As Leis de Nurenberg foram uma medida desesperada para resolver o "problema" de o mercado não ter excluído as pessoas.”</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px;">
Querer levar a sociedade a uma homogeneidade da maioria é ir contra a própria constituição da sociedade moderna.</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
“Retroceda no tempo e pense no fim das guerras religiosas. Os pensadores do Iluminismo propuseram que a solução para as diferenças religiosas não era a queima de hereges e a imposição de um credo oficial, mas sim permitir que as pessoas acreditassem no que quisessem desde que não agredissem as outras. E o sistema funcionou. De quantas maneiras diferentes essa ideia de liberdade funcionaria? Gradualmente, esse conceito de liberdade passou a influenciar os discursos, a imprensa e o comércio. No fim, levou à ampla emancipação dos escravos e das mulheres. Criou um mundo novo, no qual o poder do estado foi restrito e contido, e desmantelou o antigo mundo baseado em uma hierarquia compulsória.”</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Cada cidadão deste planeta tem o direito de viver de acordo com suas crenças, com sua opção sexual, de fazer o que bem entender de sua vida privada. Suprimir minorias é o equivalente a um atentado terrorista, é querer suprimir vontades individuais, digo individuais e que não dizem respeito a vida pública.</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
“Em contraste, a postura mental de que a homogeneidade é uma condição necessária leva a uma série de estranhas obsessões sobre conflitos intermináveis na sociedade. Você começa a exagerá-los em sua mente. Parece que você está cercado por uma infinidade de guerras insolúveis. Há uma guerra entre negros e brancos, homens e mulheres, gays e heteros, cristianismo e islamismo, pessoas com e sem deficiência, "nosso país" versus "o país deles", e assim por diante. Esta é a mentalidade típica que une a extrema-esquerda e a direita nacionalista.<br />E, adivinhe só? Se você constrói um estado grande, que a tudo deve regular, esses conflitos realmente parecem ser mais reais do que são, simplesmente porque o estado joga as pessoas umas contra as outras. Você começa a odiar um grupo porque seus membros não votaram em seu candidato, porque eles recebem mais dinheiro de impostos, ou porque eles defendem várias formas de restrição à sua liberdade. Graças a esse estado intervencionista, você sente como se estivesse cercado por inimigos e mal enxerga a possibilidade de compreensão humana.”</div>
</div>
</div>
Carlos Bittencourthttp://www.blogger.com/profile/07202852835208915597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-57968805342914398802018-12-13T10:55:00.005-03:002018-12-13T10:55:38.574-03:00O FIM DE UMA RELIGIÃO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
Vamos aos fatos que já temos do caso João de Deus:</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-top: 6px;">
- O centro espírita Casa Dom Inácio de Loyola é um centro referenciado mundialmente e é frequentado por centenas de espíritas diariamente, no site do centro está bem claro que médiuns famosos foram responsáveis pelo centro, vejam nota tirada do site abaixo:<br />“Em 1978, as Entidades enviaram uma mensagem ao médium João Teixeira de Faria, através de seu amigo Francisco Cândido Xavier (o médium Chico Xavier). A mensagem psicografada, ditada pelo Espírito Dr. Bezerra de Menezes, designava a cidade de Abadiânia, em Goiás, para o estabelecimento do centro. A mensagem dizia ainda que a área deveria ter acesso a uma cachoeira.<br />O médium João começou sua busca pelas terras e, em 1993, Chico Xavier psicografou outra mensagem de Bezerra de Menezes, destinada a João de Deus, confirmando a cidade de Abadiânia como o recinto da sua missão.”<br />Sim, é isto mesmo o médium mais famoso do Brasil não só frequentava como também foi um dos fundadores.<br />- Vamos a definição da chamada doutrina espírita:<br />“A doutrina espírita é baseada em cinco "obras básicas", chamadas de Codificação Espírita, publicada por Kardec entre 1857 e 1868. A codificação é composta por O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese. Somam-se ainda as chamadas obras "complementares", como O Que é o Espiritismo?, Revista Espírita e Obras Póstumas. Mesmo não sendo reconhecida como ciência, seus adeptos consideram-no uma doutrina de cunho científico-filosófico-religioso voltada para o aperfeiçoamento moral do homem e acreditam na existência de um Deus único, na possibilidade de comunicação útil com os espíritos através de médiuns e na reencarnação como processo de crescimento espiritual e justiça divina. O espiritismo também é conhecido por influenciar e promover um movimento social de instituições de caridade e saúde, que envolve milhões de pessoas em dezenas de países.”<br />A doutrina é baseada na comunicação com os chamados espíritos de luz buscando crescimento espiritual e justiça divina, isto mesmo que vocês ouviram JUSTIÇA DIVINA.<br />Tem como fundamento principal a frase: <u>Quem semeia o bem, colhe o bem. Quem semeia o mal, colhe o mal.</u><br />Também temos como base da doutrina a seguinte frase: “Abnegação na prática do bem, ou seja, não se deve cobrar pela prática da caridade, nem o fazer visando a segundas intenções. Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do evangelho: “Dai de graça o que de graça recebestes”.<br /><u>Constatações sobre o ocorrido:</u><br />Milhares de pessoas frequentam diariamente o centro em busca de curas milagrosas de inúmeras enfermidades e esta cura é baseada na presença dos chamados espíritos de luz.<br />Centenas de espíritas ajudam na caridade promovida pelo centro, encarnando os espíritos de luz visando fazer o bem e promover a caridade<br />Com base nestes dados precisamos entender e ter algumas questões respondidas com urgência, pois a cerne da doutrina ou religião foi seriamente atacada, na verdade foi fatalmente confrontada:<br /><b><u>Como um centro espírita referenciado mundialmente, frequentado por inúmeros espíritas famosos e que supostamente conversam com espíritos de luz e realizam coisas maravilhosas e divinas não foram informados por estes das coisas horrendas que seu principal condutor de luz fazia com seus fiéis?<br />Como os espíritos de luz que realizam coisas maravilhosas, do bem, divinas não informaram aos outros espíritas o que seu líder maior fazia debaixo da cara deles?</u></b><br />Sem esta resposta fica difícil a continuidade desta religião ou doutrina chamada espirita, já que sua base fundamental foi atacada de maneira certeira e fatal.</div>
</div>
Carlos Bittencourthttp://www.blogger.com/profile/07202852835208915597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-41259351601913866312018-09-14T16:04:00.002-03:002018-09-14T16:04:53.517-03:00UM REFLEXÃO SOBRE 2002 E 2018<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Elegemos um mito em 2002 e estamos prestes a eleger outro.
Façamos uma reflexão em caso do segundo também alcançar o poder.<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ambos foram alçados a condição de Mito, se não lembram Lula
teve 66% dos votos no 2º turno, eleito sobre o slogan da esperança, qual a
bandeira do novo mito mesmo? Esperança do diferente, de não fazer parte do
corpo político brasileiro, alguma diferença entre eles?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ambos tinham como qualidades a honestidade, para os que não
lembram não se tinha nada contra Lula, tinha uma biografia impecável, mas tinha
um extenso currículo político, igualzinho ao mito atual. O fazer diferente e
com honestidade são slogans de ambos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ambos não tinham representação política, tanto o PT na época
quanto o PSL atualmente não tinham poder para governar e foram (ou serão) eleitos
para governar sem apoio do legislativo. Sabemos no que deu em 2002.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ambos tinham eleitores exaltados, nervosos e intransigentes como
se estivessem defendendo um “Deus”. Temos 5 mil anos de história humana documentada
e sabemos como acabam os elevados a Deuses no poder. Guerras, conflitos, violência,
imposição de vontades não são nada quando se acredita em algo superior, os
homens se sentem entorpecidos com ideais, quando têm um ideal para viver, em
grupo, são capazes de qualquer coisa. Mera coincidência com a realidade, não?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ambos tinham seus nomes elevados como se fossem a ultima
esperança, a ultima fronteira e solução para tudo, como se um governante ou
algum governo sequer na história humana tivesse o poder de mudar a vida
individual das pessoas. Cuidado se você está delegando sua felicidade a outro,
está transferindo a responsabilidade sobre sua vida e seu sucesso. Não são governos
que mudam o rumo de um país, são cidadão conscientes que mudam o rumo de
estados, estamos invertendo as coisas, ou não?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Cuidado com as certezas que uma ideologia pode te levar
acreditar, só peço um pouco de razão em nossas escolhas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
É um perigo elevarmos governantes a Deuses. Quando falta a
razão, qualquer coisa pode ser colocada no lugar. Pensem nisto.<o:p></o:p></div>
<br /></div>
Carlos Bittencourthttp://www.blogger.com/profile/07202852835208915597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-21909625927354307682017-01-31T10:38:00.001-03:002017-01-31T10:38:08.557-03:00Não vou defender corruptos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "trebuchet ms", tahoma, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
Não vou defender corruptos, mas existe uma sensação de felicidade geral quando um empresário rico e poderoso é preso.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "trebuchet ms", tahoma, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Não vou defender corruptos, mas a sociedade precisa entender que é muito difícil alguém ficar rico ou ter sucesso empresarial com um estado tão grande, sem depender dele para alguma coisa, nem que seja um alvará ou autorização para alguma coisa.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "trebuchet ms", tahoma, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Não vou defender corruptos, mas não estamos criando atualmente as condições básicas para um país prospero, rico e poderoso.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "trebuchet ms", tahoma, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Não vou defender corruptos, mas a corrupção é gerada pelo excesso de burocracia e de intervenção estatal em tudo que existe a nossa volta.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "trebuchet ms", tahoma, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Não vou defender corruptos, mas quando votamos querendo tanta coisa pública e quando cobramos tantos direitos do estado, não estamos na verdade aumentando seu poder e criando um monstro que acaba nos engolindo, a todos? Que investe e gera empregos? Quem gera riqueza e faz qualquer nação progredir? Estamos criando as bases para termos Bill Gates e Steve Jobs ou para José Dirceu, Cunha e Renan?</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "trebuchet ms", tahoma, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Não vou defender corruptos, mas o que nossos jovens cidadãos querem? Oportunidade para se arriscarem, criarem coisas novas, mudarem o mundo ou um concurso público?</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "trebuchet ms", tahoma, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Não vou defender corruptos, mas quais são as causas para tanta corrupção? Estamos nos certificando em acabá-las de vez? Estamos criando as condições necessárias para termos um lugar no mundo onde se crie inovação, tenha-se curiosidade, ambição e apetite ao risco?</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: "trebuchet ms", tahoma, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-top: 6px;">
Não vou defender corruptos, mas esta sensação de satisfação em ver empresários ricos presos não é, no fundo, um pouquinho que seja, de inveja?</div>
</div>
Carlos Bittencourthttp://www.blogger.com/profile/07202852835208915597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-40443232816036684572015-05-28T10:03:00.002-03:002021-02-18T18:20:28.743-03:00O problema não é a educação<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
Temos dado um foco errado para os problemas deste país
chamado Brasil. Parece que ninguém mais discorda ou tem outra opinião sobre
como mudar este país, toda discussão sempre acaba na palavra: EDUCAÇÃO.
Entretanto parece que as coisas não são tão claras assim.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Grande partes dos países ditos atualmente como
desenvolvidos, tinham péssima educação quando começaram a se desenvolver de fato,
ou seja, quando começaram a se transformar socialmente como nação, gerando
desenvolvimento social e econômico.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
EUA e Europa tinham péssima educação no início do século XX,
a maior parte da população nem sequer tinha acesso à educação, era caro educar,
nem era a prioridade na época. Na verdade, foi justamente o crescimento econômico
que impulsionou a educação, assim como a democracia, o fim da escravidão,
direitos das mulheres, ou seja, grande parte das conquistas sociais, inclusive
a universalização da educação, veio após o desenvolvimento econômico, portanto
não foi sua causa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Estudar a história é fundamental, muitas coisas que
experimentamos hoje já foi testada em algum momento da história humana e é
sempre importante relembrarmos seus resultados.<o:p></o:p><br />
Aquela história que lhe contaram na escola que a colonização na America do Norte foi diferente da exploração que sofremos por aqui, e determinou nosso status atual, não é verdade, mentiram descaradamente, mas isto é assunto para outro artigo.</div>
<div class="MsoNormal">
Somente após haver algum crescimento econômico que a
população destes países, chamados desenvolvidos, pelo seu alto IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano) começaram a desenvolver sua educação e com isto,
claramente, tiveram seu processo de crescimento acelerado. Porém o ponto não é
este, não estou eliminando a importância da educação, apenas vou demonstrar que
ela não é o ponto principal do processo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Voltemos aos primórdios do capitalismo, século XVIII, início
do século XIX, mais precisamente, a Adam Smith. Engraçado que o pai do
capitalismo nunca mencionou a educação como fundamental para o desenvolvimento econômico,
vamos relembrar sua ideia principal:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "courier new"; mso-fareast-font-family: "Courier New";">o<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><i>a riqueza
das nações resultava da atuação de indivíduos que, movidos inclusive (e não
apenas exclusivamente) pelo seu próprio interesse (self-interest), promoviam o
crescimento econômico e a inovação tecnológica.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "courier new"; mso-fareast-font-family: "Courier New";">o<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><i>Adam Smith
ilustrou bem seu pensamento ao afirmar "não é da benevolência do padeiro,
do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do
empenho deles em promover seu "auto-interesse".<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "courier new"; mso-fareast-font-family: "Courier New";">o<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><i>Acreditava
que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma
intervenção governamental. A competição livre entre os diversos fornecedores
levaria não só à queda do preço das mercadorias, mas também a constantes
inovações tecnológicas, no afã de baratear o custo de produção e vencer os
competidores.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "courier new"; mso-fareast-font-family: "Courier New";">o<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><i>Ele
analisou a divisão do trabalho como um fator evolucionário poderoso a
propulsionar a economia. Uma frase de Adam Smith se tornou famosa: "Assim,
o mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu próprio interesse egoísta
(self-interest), é levado por uma mão invisível a promover algo que nunca fez
parte do interesse dele: o bem-estar da sociedade." Como resultado da
atuação dessa "mão invisível", o preço das mercadorias deveria descer
e os salários deveriam subir</i>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O que impulsiona o desenvolvimento de uma nação não é, nunca
foi e nunca será a Educação. O capitalismo é movido por uma única força: O
interesse egoísta, a mão invisível, que cria o bem-estar e desenvolvimento social.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A demanda da educação e a cobrança efetiva pelo seu
aprimoramento, só começa, quando sua população percebe que sem ela seu “interesse
egoísta” não trará mais riqueza. Portanto existe ai, outro fator fundamental
que precisa ser criado.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal">A Educação tem que ser demandada e não ofertada. A demanda que gera a melhora e não o contrário.</div>
<div class="MsoNormal">
Tenho me perguntado muito sobre as causas de países se
desenvolverem e outros não e apesar da complexidade do assunto, tenho algumas
conclusões diferentes de muitos estudiosos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Bem, já sabemos a principal causa para o desenvolvimento de
uma nação: o interesse egoísta de cada indivíduo de querer mais e enriquecer,
de buscar o sucesso e assim desenvolver, sem querer, toda a sociedade. Mas porque
em alguns países esta cultura é disseminada e em outros não.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Já discorri em alguns textos sobre estas causas e apesar de
termos elementos importantes na colonização, na cultura portuguesa (cultura e não forma de colonização), no clima,
nos aspectos geográficos, vou relatar agora um aspecto que nunca levei em conta
antes e que nunca li a respeito: o aspecto religioso.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A religião é o principal criador de cultura numa sociedade.
Reparem que praticamente todas as nações católicas tem dificuldade no seu
desenvolvimento econômico (países da América Latina, hispânicos e a Itália) e
isto acontece por causa da falta de incentivo destes para com o sucesso
individual. Não estamos falamos do cristianismo, e sim, da visão católica
deste. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Para o católico vivemos para provar algo ao divino, provar
que temos condições de irmos ao seu encontro no céu e esta provação requer
sacrifícios. Existem várias passagens no livro sagrado cristão que a Igreja
Católica interpreta com um efeito negativo e que na verdade são a chave para o
desenvolvimento capitalista. Vou destacar o sucesso e riqueza individual.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "courier new"; mso-fareast-font-family: "Courier New";">o<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]-->“ O reino do céu é dos desafortunados” ou “A
porta do paraíso será dos carentes e necessitados”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A palavra sucesso e riqueza nunca foi valorizada em
sociedades católicas e isto é cultura, dificilmente se muda cultura, não é um processo
rápido, leva-se muito tempo para mudar um aspecto cultural e religioso e esta mudança precisa primeiramente ser identificada, quem vai falar abertamente sobre isto?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os EUA, Inglaterra e Alemanha, tiveram seu processo cultural
e religioso influenciado pelo protestantismo que prega o sucesso individual
como algo fundamental em sua passagem pela terra e isto faz toda a diferença.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Nada é verdade absoluta nas relações humanas, entretanto
considero o aspecto religioso como fundamental na educação assistencialista que
vivemos na América Latina, até enxergo a visão católica da vida com muita
semelhança ao comunismo. “todos são iguais”, “Deus lhe proverá de tudo com fé”,
“ no paraíso não haverá diferenças, todos seremos iguais perante Deus”. São ideias
que destroem a força criativa de cada indivíduo na sua busca pelo sucesso e o paraíso se parece muito com os ideias comunistas e assistencialistas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Portanto o desenvolvimento da educação vem da necessidade
individual de querer sucesso, de buscar enriquecer e não o contrário. Antes de
melhorar a educação temos que mudar a cultura vigente que é totalmente assistencial.
As pessoas só irão buscar o sucesso se este for recompensador. Estimular a
riqueza empreendedora impulsionará do toda a sociedade, e isto infelizmente só
é possível com menos estado e mais liberdade econômica. Por causa de nossa
cultura e religião não é isto que os brasileiros e latinos querem.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
AQUILO QUE O POVO QUER, NÃO É AQUILO QUE ELE PRECISA.</div>
</div>
Carlos Bittencourthttp://www.blogger.com/profile/07202852835208915597noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-25573245085539400412015-01-28T11:32:00.001-03:002015-01-28T11:43:33.690-03:00As Aventuras de João<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<br />
<div class="MsoNormal">
Em uma vez um marido exemplar que morava numa grande cidade,
no centro do mundo, seu nome era João, sua vida era trabalhar e cuidar da família, na verdade sua
vida era bem atarefada, vivia entretido com sua rotina diária de afazeres no
trabalho e com sua família a noite.</div>
<div class="MsoNormal">
João tinha uma rotina tão bem definida que não lhe sobrava
tempo para mais nada, muitas vezes pensava nas viagens que queria fazer, nas
aventuras inexploradas, nos desejos particulares e sonhos ainda não realizados,
mas sua vida não lhe permitia, tinha muitas responsabilidades, e elas ocupavam
praticamente todo o seu tempo.</div>
<div class="MsoNormal">
Dentro deste contexto de rotinas intensas, sua vida se
tornou muito racional, o cotidiano funcionava sem ele precisar pensar muito,
seu inconsciente já fazia suas tarefas, muitas vezes, sem nem ele mesmo ter
consciência do que estava fazendo. A rotina impôs a ele uma vida onde suas
emoções foram reprimidas e quase esquecidas.</div>
<div class="MsoNormal">
Um dia aconteceu algo que paralisou sua vida e que o abalou, estes
momentos são marcos em muitas vidas, em outras são apenas passagens, mas João
sentiu o baque, desta vez o abateu profundamente.</div>
<div class="MsoNormal">
Acordou bem cedo, deu beijos nas duas filhas lindas e
amorosas, e em sua esposa e partiu para o trabalho. Naquele dia nevava muito,
ele morava nos arredores da cidade e diariamente tinha que perfazer um trajeto
de aproximadamente 20km até o centro da cidade onde ficava, durante o trajeto
seu carro derrapou e ele foi arremessado para fora da estrada abruptamente. </div>
<div class="MsoNormal">
Até hoje ele não sabe exatamente o que aconteceu, mas no
segundo seguinte ele estava sentado ao lado de uma velhinha muito abatida que
em silencio aguardava algo acontecer em frente a uma porta branca. Ficaram assim durante
uns bons 30 minutos, como a senhora não tirava os olhos da porta ele esperou
até acontecer algo, após este tempo ele ficou intrigado com tudo que tinha acontecido
e perguntou o que era aquilo tudo e o que estavam fazendo ali.</div>
<div class="MsoNormal">
Então a senhora o olhou profundamente e disse:</div>
<div class="MsoNormal">
- sabe eu não sei o que você está fazendo aqui ao meu lado
mas me pediram para aguardar um anjo entrar pela aquela porta e me contar o que
devo fazer de minha vida lá na terra, tenho muito medo de viver, tenho medo de
tudo, vou a igreja diariamente e pedi a Deus em meus sonhos que me mostrasse um
caminho ou me trouxesse para junto dele.</div>
<div class="MsoNormal">
João achou aquilo tudo muito estranho, não acreditava em
Deus, mas achou intrigante a história da senhora e continuou ouvindo:</div>
<div class="MsoNormal">
- tenho uma vida na terra que não me traz mais alegrias,
vivi honestamente toda a minha vida, trabalhei, criei 3 filhos, nunca trai meu
marido, nunca o amei mas sempre o respeitei, minha vida foi marcada pela rotina
e nunca tive tempo para mim, acho que era feliz. Mas a monotonia me deixou sem esperanças e depois de
tanto tempo não queria mais viver, me sentia sozinha ao redor de pessoas que
estavam mais interessadas nos seus próprios problemas. Perdi a vontade de viver.</div>
<div class="MsoNormal">
Neste momento João sentiu uma grande semelhança em sua vida
e começou a questionar e comparar com seu momento: será que ele amava mesmo sua esposa, ou teria casado
por conveniência, ele gostava mesmo de seu trabalho, ou era uma fuga para
esquecer seus sonhos (sabe, viver nossos sonhos demandam muita coragem e
determinação, isto cansa muito). Na verdade ele não sabia quais eram seus sonhos,
ele não tinha tempo para sentir o mundo a sua volta, sem isto jamais se
conheceria de verdade. Vivia uma vida padrão para ser aceito, não importando o que ele realmente queria.</div>
<div class="MsoNormal">
Sua vida racional, rotineira e padrão o fazia esquecer de
viver, ocupava o tempo com isto e aos poucos fugia de si mesmo, deixava de
curtir suas emoções, desejos e sonhos e assim a rotina o tornava mais um robô, autômato,
que repete o comportamento geral. </div>
<div class="MsoNormal">
João sentiu neste momento uma angustia muito grande, passou sua vida ouvindo sua razão, inibiu suas emoções como pode, então percebeu algo que o mudaria para sempre, se ele tivesse
outra chance, ouviria mais seus sentimentos, pois somente através deles
conseguiria desvendar seus sonhos, neste momento ouviu uma voz no além: -sem
vivermos nossos sentimentos jamais poderemos nos conhecer, seja feliz ou triste, ame ou tenha raiva, alegre-se ou chore, sinta o mundo João. Esta frase o marcou
muito. </div>
<div class="MsoNormal">
Após esta reflexão João foi acordado por um policial a beira
da estrada, tinha batido numa arvores e teria ficado inconsciente por 1 hora. E
agora João, o que será de sua vida? Teve um sonho louco, não diria divino, mas
que o colocou em conflito com a vida que levava. Terá João coragem para viver seus
sonhos? Viver intensamente seus sentimentos?</div>
<div class="MsoNormal">
João percebeu outra coisa, sua vida era cinzenta, sua rotina
o afastava de si mesmo e a história que tinha escrito até aquele momento não
tinha as cores que gostaria de pintar, ele queria, no fundo, lambuzar-se todo
com todas as cores que pudesse, queria pintar sua vida com as emoções pois sem
elas jamais se conheceria de verdade.</div>
<div class="MsoNormal">
Seja bem-vindo João a um mundo novo, cheio de
possibilidades, sem caminhos certos a seguir, mas com páginas em branco para preenchê-las
da forma que quiser, coragem para viver suas emoções, elas são a porta para
transformar o mundo a nossa volta.</div>
<span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">O MUNDO É A REPRESENTAÇÃO DE NOSSAS VONTADES.</span></div>
Carlos Bittencourthttp://www.blogger.com/profile/07202852835208915597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-3880470505051380172014-10-09T11:17:00.001-03:002014-10-09T13:26:57.422-03:00Triste do povo que precisa de um salvador<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Quando analisa-se os aspectos que tornaram os países latino subdesenvolvidos percebe-se um erro histórico ao afirmar que foi decorrente ao tipo de colonização exploratória que ensinam no ensino médio. Na verdade a causa é outra, mais profunda e enraizada na cultura até os dias atuais.<br />
<br />
Os países colonizados pelos ingleses tem nível de desenvolvimento superior nos aspectos econômicos e sociais (IDH - Indice de Desenvolvimento Humano) que os países colonizados pelos portugueses e espanhóis. E as causas remotam justamente destas sociedades nos séculos XV e XVI.<br />
<br />
<span ic="">A</span> <span ic="">sociedade</span> <span ic="">portuguesa</span> e espanhola <span ic="">do</span> <span ic="">século</span> <span ic="">XV</span> <span ic="">caracteriza-se,</span> <span ic="">sobretudo,</span> <span ic="">por</span> <span ic="">uma</span> <span ic="">forte</span> <span ic="">estratificação</span> <span ic="">social.</span> <span ic="">A</span> <span ic="">divisão</span> <span ic="">da</span> <span ic="">sociedade</span> <span ic="">em</span> <span ic="">ordens,</span> <span ic="">cujo</span> <span ic="">topo</span> <span ic="">era</span> <span ic="">ocupado</span> <span ic="">pela</span> <span ic="">nobreza</span><span ic="">.</span> <span ic="">A</span> <span ic="">diferença</span> <span ic="">de</span> <span ic="">estatuto</span> <span ic="">social</span> <span ic="">era</span> <span ic="">também</span> <span ic="">uma</span> <span ic="">diferença</span> <span ic="">no</span> <span ic="">estatuto</span> <span ic="">jurídico.</span> <span ic="">Os</span> <span ic="">nobres</span> <span ic="">gozavam</span> <span ic="">então</span> <span ic="">de</span> <span ic="">inumeráveis</span> <span ic="">prerrogativas</span> <span ic="">possíveis</span> <span ic="">pela</span> <span ic="">sua</span> <span ic="">posição</span> <span ic="">no</span> <span ic="">topo</span> <span ic="">da</span> <span ic="">hierarquia.</span> <span ic="">Eram</span> <span ic="">os</span> <span ic="">detentores</span> <span ic="">dos</span> <span ic="">cargos</span> <span ic="">públicos</span> <span ic="">mais</span> <span ic="">importantes.</span> <span ic="">Relativamente</span> <span ic="">aos</span> <span ic="">encargos</span> <span ic="">fiscais</span> <span ic="">também</span> <span ic="">saíam</span> <span ic="">beneficiados</span> <span ic="">em</span> <span ic="">comparação</span> <span ic="">com</span> <span ic="">os</span> <span ic="">restantes</span> <span ic="">estratos</span> <span ic="">sociais. Ou seja, era uma sociedade onde basicamente o estado induzia a economia, as relações sociais, e a ordem vigente.</span><br />
<br />
Bem diferente da sociedade inglesa que a esta altura já pregava a liberdade individual como valor maior, a própria monarquia na época teve que ceder poder aos comerciante e mercadores por conta de se manter no poder, pois foi duramente atacada no século XVI e quase perdeu seu poder politico. A Inglaterra, portanto, vivia e pregava a liberdade, seja nos valores (se separou da igreja católica), seja nas relações econômicas e sociais.<br />
<br />
Portanto esta necessidade que o Brasil e os países latinos tem de um "Salvador" é impressionante e totalmente derivada de nossos colonizadores. Em geral, os indivíduos destes países, não tem livre iniciativa, vivem por uma ajuda governamental (de algum salvador) e consequentemente não param de reclamar dele. Passam suas vidas como coitados e abandonados. Bem diferentes dos países colonizados pelos ingleses, onde o sucesso e o fracasso depende de cada um. É justamente por isto que a eleição presidencial vira uma distribuição de favores, uma propaganda inútil e desnecessária de quem dá mais.<br />
<br />
A Inglaterra e suas colônias (EUA, Austrália, Canadá, Hong Kong que foram colonizadas, como o Brasil e não conquistadas como a África e Índia) já demostraram que o desenvolvimento social se dá pelo estimulo pessoal do sucesso. Não existe outra formula, pelo menos que tenha dado certo até hoje. Quando percebemos que nosso esforço pessoal é recompensado, com um mercado livre, poucos impostos, ou seja, num ambiente propício ao empreendedorismo, é que o desenvolvimento humano, social e econômico prospera gerando riqueza a sua volta. Nestas sociedades a escolha individual de onde gastar seu dinheiro é mais importante que dar ao estado para ele decidir.<br />
<br />
Triste de um país onde a discussão central se dá ao aumento dos gastos públicos e de suas benesses, num apadrinhamento estatal sem controle, onde tira-se dos cidadãos, através dos impostos, para ajudar os amigos do rei ou para aqueles que o mantem lá, através do voto.<br />
<br />
Triste de um país que clama por mais serviços públicos, por mais ajuda de um salvador. Claro que o estado deve procurar assistir aos desamparados, neste caso estamos falando de pessoas que não conseguem prover seu sustento, mesmo se quisessem. Porém não é isto que vemos nos programas sociais, nem nas propagandas políticas.<br />
<br />
Continuamos a discutir os assuntos errados e a caminhar numa rota fadada ao fracasso, como fazemos há 500 anos e que nossos vizinhos latinos também não conseguem voltar.<br />
<br />
Triste a situação dos países latinos e do Brasil que precisam tanto de um salvador.</div>
Carlos Bittencourthttp://www.blogger.com/profile/07202852835208915597noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-48322741831501128632014-01-24T15:32:00.003-03:002014-01-28T09:41:04.874-03:00Direita Ultra Conservadora<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri;">Neste artigo procuro entender melhor esta linha política e
imaginar um governo com esta plataforma política. Se por um lado a direita conservadora pode
ajudar a economia, pois tem um viés liberal econômico, por outro, precisamos
pesar os impactos sociais de seus princípios.</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Vamos a definição do que é direita política, pela wikipedia: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">O
significado de direita, varia entre sociedades, épocas históricas, sistemas
políticos e ideologias. De acordo com o <span style="mso-bidi-font-style: italic;">The
Concise Oxford Dictionary of Politics</span>, nas democracias liberais, a
direita política se opõe ao </span></i></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Socialismo" title="Socialismo"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue; font-family: Calibri;">socialismo</span></span></i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">
e a </span></span></i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Social-democracia" title="Social-democracia"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue; font-family: Calibri;">democracia social</span></span></i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">.
Os partidos de direita incluem </span></span></i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Conservador" title="Conservador"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue; font-family: Calibri;">conservadores</span></span></i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">,
democratas-cristãos, liberais e nacionalistas,</span></span></i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Direita_pol%C3%ADtica#cite_note-oxford-21"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><sup><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue; font-family: Calibri; font-size: x-small;">21</span></span></sup></i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;"> e os da extrema direita incluem </span></span></i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Racista" title="Racista"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue; font-family: Calibri;">racistas</span></span></i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">
e </span></span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue; font-family: Calibri;">fascistas". </span></span></i><span style="font-family: Calibri;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><i>"O termo "conservador" denota a adesão a
princípios e </i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Valor_(pessoal_e_cultural)" title="Valor (pessoal e cultural)"><i><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">valores</span></i></a><i> atemporais, que devem ser
conservados a despeito de toda mudança histórica, quando mais não seja porque
somente neles e por eles a </i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria" title="História"><i><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">História</span></i></a><i>
adquire uma forma inteligível. Por exemplo, a noção de uma ordem divina do </i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cosmo" title="Cosmo"><i><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">cosmos</span></i></a><i>
ou a de uma </i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Natureza_humana" title="Natureza humana"><i><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">natureza humana</span></i></a><i> universal e permanente</i><span style="font-family: Times New Roman;">."</span></span></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Como podemos perceber, a direita pode atingir um status de
fascista quando seu ideal é levado ao extremo e vejo isto como algo muito
natural no caso da direita conservadora, pois quando acreditamos muito, em algo
tão forte quanto nossos valores morais conservadores e religiosos, temos a
tendência de impor isto aos outros. No poder, um grupo, com este potencial
explosivo, tenderia, muito, a um estado fascista.</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Vamos estudar melhor o fascismo: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Hostil à </span></i></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia_liberal" title="Democracia liberal"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue; font-family: Calibri;">democracia liberal</span></span></i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">,
ao </span></span></i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Socialismo" title="Socialismo"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue; font-family: Calibri;">socialismo</span></span></i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;"> e ao </span></span></i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunismo" title="Comunismo"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue; font-family: Calibri;">comunismo</span></span></i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">,
os movimentos fascistas compartilham certas características comuns, incluindo a
veneração ao Estado, a devoção a um líder forte e uma ênfase em </span></span></i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nacionalismo#Ultranacionalismo" title="Nacionalismo"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue; font-family: Calibri;">ultranacionalismo</span></span></i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">,
</span></span></i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Etnocentrismo" title="Etnocentrismo"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue; font-family: Calibri;">etnocentrismo</span></span></i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;"> e </span></span></i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Militarismo" title="Militarismo"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue; font-family: Calibri;">militarismo</span></span></i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">”,
“O fascismo tomou emprestado teorias e terminologias do </span></span></i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Socialismo" title="Socialismo"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue; font-family: Calibri;">socialismo</span></span></i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">,
mas aplicou-as sob o ponto de vista que o conflito entre as nações e raças
fosse mais significativo, do que o </span></span></i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Conflito_de_classes" title="Conflito de classes"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue; font-family: Calibri;">conflito de classes</span></span></i></a><span style="font-family: Calibri;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">
e teve foco em acabar com as divisões de classes dentro da nação</span></i><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">”</span></span><br />
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">Quais seriam então
as diferenças entre um governo de esquerda e outro de direita conservadora? Os
radicais de esqueça pregam seus ideais a qualquer custo, no entanto eles estão baseados,
principalmente, na igualdade e não em seus valores morais. Igualdade e
liberdade, no contexto de sociedade, são conceitos sociais, pois derivam das relações entre os indivíduos
de uma sociedade, então são públicos. Valores morais tem sua base nas crenças
individuais de cada um, portanto são privados. Quando um governo tentar se
meter na vida privada de cada um, pode mexer num vespeiro enorme. A esquerda para se manter no poder também tenta alterar os direitos individuais, pois precisa controlar a população e força-la a aceitar princípios em nome de um bem maior: a igualdade, porém com o tempo, ela tende a fracassar.</span></span><br />
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">Um governo de direita conservadora tenderia a impor valores privados aos seus cidadãos e isto fere em muito as liberdades conquistadas por nós ao longo da história humana, conservadores acreditam saber a "verdade" e não suportam ver outras pessoas fora dela. Estes são contra a descriminalização das drogas e do aborto, eutanásia, e também contra o casamento homossexual. Quando vivemos num estado liberal e laico o estado não influencia assuntos particulares como estes, portanto não deve criminalizá-los, quem deve decidir é o próprio individuo, nunca o estado.</span></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Concluo que os problemas de um governo de esquerda tendem a
se dissipar com o tempo, pois economicamente não se sustentam, com o passar dos
anos eles caem pelo colapso de sua economia e consequente revolta popular. Por
outro lado, um governo de direita conservadora iria buscar controlar os valores
morais de cada cidadão, destruindo a sociedade em seu interior, ou seja, na sua
vida privada, tirando-lhe a liberdade de decidir suas crenças, valores e ideais.
Já imaginou uma nação onde teríamos que obedecer uma única moral? Não consigo prever nada pior que isto.</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Outro ponto é que para o governo conseguir interferir nos
valores morais de uma nação, ele precisará recorrer a métodos já testados e que
também não duram muito tempo que é com limitação da liberdade individual, assim
como no comunismo.</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Então, deixo a discussão em aberto sobre novas formas de
organização política que poderiam funcionar e também sugestões outras ainda não
testadas.</span></div>
</div>
Carlos Bittencourthttp://www.blogger.com/profile/07202852835208915597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-56578284639420670382012-08-27T11:35:00.003-03:002012-09-12T13:43:54.670-03:00Crenças: não podemos viver sem elas<span style="font-family: Calibri;">Depois de uma longa ausência no blog e aproveitando a semana
de comemoração da psicologia, não poderia perder a oportunidade de cutucar
novamente os profissionais da área. Meu artigo neste mês será sobre o novo
livro do psicólogo Michael Shermer chamado em português “Cérebro e Crença”. Já
falamos muito por aqui sobre a necessidade humana de explicar as coisas por
crenças, a imaginação parece fazer parte da nossa capacidade de processar as
informações do mundo externo e de compreendê-lo. Este grande psicólogo procura
mostrar que tudo não passa de um processo natural da espécie, o de viver no
pensamento mágico totalmente fora da realidade.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Nossa dita inteligência, na verdade, nada mais é que uma espécie
de máquina de reconhecimento de padrões naturais, estes padrões, às vezes são até
reais, mas, em sua maioria, são fruto da imaginação. Porque isto acontece? Tudo na
vida tem uma função para existir, pela teoria da Seleção Natural, tudo que fica,
seja comportamento ou diferenças físicas ficam porque ajudaram em algum momento
estes indivíduos na sua adaptação ao meio, então se temos como padrão a
criatividade de imaginar as coisas, esta deveria ter uma função para a espécie,
não é? Qual seria? <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">De acordo com Shermer este padrão, há milhares de anos atrás,
ajudou o homem a se proteger de ameaças, ao ouvir um barulho vindo da mata o
homem poderia supor que seria um predador e seria melhor se prevenir “imaginando”
o perigo que ser morto depois. Imaginar o perigo e fugir garantiu a
sobrevivência. Começou assim a capacidade humana de não conseguir adequadamente
distinguir a ficção da realidade. Portanto a convicção que o pensamento mágico
e ilusório é o que basta para compreender o universo gera uma sensação de
prazer. Ficamos felizes em imaginar seres místicos, sejam Deuses ou
extraterrestres, que cuidam de nós. Em geral somos muito solitários e inseguros em
relação a vida.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Brilhantemente os psicólogos modernos pararam de viajar em matéria
de coisas sobrenaturais e explicações fora do campo científico, ou seja, sem comprovação científica (coloco muito dos estudos de Freud aqui) e passaram a
estudar mais o cérebro humano, com a neurociência. Hoje já é possível provar a
sensação de prazer quando se ativa as partes ligadas a imaginação, isto alivia
os momentos de tensão quando enfrentamos estresse elevado, como nos casos de
morte de parentes ou quando ficamos mais velho e próximos do fim. Somos mais abertos a religiões quando envelhecemos ou quando somos jovens, o apelo a Deus explica melhor a confrontação com a tragédia (morte em filosofia).</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Shermer afirma que a religião empobrece o homem pois
não há debates ou conhecimento em acreditar em algo que não se pode provar. Para
ele a ciência alimenta o ceticismo e a busca para encontrar a verdade, com isto
favorece o progresso humano. A ciência é democrática, qualquer um pode
estudá-la. Cientistas estão sempre abertos à possibilidade de estarem errados,
ao contrário da religião. A crendice é intolerante e ditadora, fixa uma verdade
e não abre espaço para perguntas. Se continuássemos apenas nas crença é provável
que ainda estivéssemos nas florestas.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Crer não é de todo mal, a crença, na verdade, move a ciência.
Qualquer experimento nasce da premissa de que seja verdade, como ainda não foi
provado, não passa de uma crendice. Mas a crença das verdades absolutas, como a
religião, não fazem bem ao homem e são as grandes responsáveis pelas guerras e massacres
durante a história humana.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Os países menos religiosos do mundo atualmente, são
justamente os mais tranquilos e seguros para se viver. Os países do norte europeu tem
apenas um quarto da população que acredita em Deuses ou seguem alguma religião,
com isto tem índices de criminalidade, suicídios e de doenças sexualmente transmissíveis
bem inferiores a outros países como Brasil e EUA. Levantamos assim outra
questão, os defensores das religiões alegam que a crença controla os conflitos
sociais, no entanto, se isto é verdade porque os estados teocráticos são mais
suscetíveis a criminalidade e as guerras?<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Muitos me perguntam porque tento combater as religiões. Na
verdade acredito que esta crença faz mal ao homem e é perigosa. Acreditar na
medicina alternativa é um exemplo, se os remédios homeopáticos são eficientes
porque não passam nos testes de placebo? Na verdade podem sim fazer muito mal
ao organismo já que não passam nos testes laboratoriais e no rigor das agencias reguladoras. Esta metáfora serve para demonstrar o perigo de se acreditar em qualquer coisa.</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Quem tem que provar se
Deus existe são os religiosos, já que afirmam que existe. </span><span style="font-family: Calibri;">O fato de não se provar que Deuses não existem não é motivo
para acreditarmos neles. Não há diferença em acreditar em Deus, ou em Duendes,
ou em fadas madrinhas, nenhum destes pode ser provado. Se realmente existe um
Deus e este nos deu a capacidade para duvidá-lo então devemos fazer isto o tempo
todo, ele com certeza não deixou nenhum caminho a seguir na terra, cada um de
nós deve escolhê-lo.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Prefiro viver com minhas escolhas que com as dos outros, como
fazem os religiosos. Façam a sua, mas, ao menos, utilizem a maior capacidade
humana: a de buscar a verdade das coisas ou seja, a curiosidade.</span>Carlos Bittencourthttp://www.blogger.com/profile/07202852835208915597noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-37858494394995556392012-06-14T11:07:00.002-03:002012-06-14T17:27:36.757-03:00Rio + 20: O medo da verdade<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">E mais uma vez o homem busca uma solução para
salvar o planeta, sempre na esperança de encontrar algum avanço tecnológico que
resolva o problema que ele criou ou algum jeitinho para alterar seu modo de vida. No entanto
precisamos deixar uma coisa bem clara, a culpa para o desequilíbrio da natureza
não está no modo de vida humano, <strong>e sim na sua própria existência.<o:p></o:p></strong></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Buscando encontrar uma solução mágica para um problema cada
vez mais iminente, o homem senta novamente em exaustivas reuniões, tentando
encontrar uma solução, sempre pautando-se numa suposta alteração da consciência
coletiva. O curioso é que as soluções, ditas sustentáveis, concluem que a
esperança do planeta está ou no avanço tecnológico ou na alteração do modo de
vida humano. Já falei anteriormente sobre isto, não existe desenvolvimento
sustentável, é apenas uma palavra bonita para ganhar notoriedade. Qualquer ação
humana para minimizar seu impacto na natureza será apenas mais uma ação para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>MINIMIZAR</u></b>, e nunca acabar com a
destruição causada pela ação humana.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">O homem vive sempre na esperança, vivemos por esperança,
sonhamos com a esperança, ou seja, vivemos fora da realidade. Enxergo a palavra
esperança com a conotação de espera, já que, uma palavra deriva da outra,
portanto esperança denota “espera por um milagre”. Nunca gostei desta palavra. Salvar
o planeta tornou-se um desafio para a ciência, e desenvolvimento sustentável
tem uma base muita sólida na esperança de um avanço tecnológico. Não enxergamos
o óbvio: a natureza é muito mais complexa que a capacidade humana de reinventar-se,
portanto nunca salvaremos o planeta, nem a nós mesmos.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">A habilidade humana em se adaptar ao ecossistema e de modifica-lo
é notável, a destruição natural provocada por ele, ou contrário do que muitos
pensam é normal e perfeitamente compatível com as leis naturais. Todos os seres
vivos são egoístas quando se trata de sua própria sobrevivência, portanto nada
mais natural o homem explorar os recursos naturais visando sua própria existência.
Qualquer animal na terra que não encontrasse predadores, como nós, se
multiplicaria até a destruição dos outros seres vivos, isto é natural e
perfeitamente compatível com as teorias de seleção natural de Darwin.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">O problema e a solução para salvarmos o planeta é bem
simples, muitos cientistas já perceberam isto, mas ninguém tem coragem de falar
publicamente. <strong>O medo da verdade é enorme.<o:p></o:p></strong></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">O animal humano tornou-se uma praga para o ecossistema global
(é tão obvio isto), estamos em todos os cantos do planeta, destruímos o habitat
dos outros animais, utilizamos os recursos naturais para nossa sobrevivência e
não nos importamos com a flora e a fauna, pois isto não nos diz respeito. Agimos de forma natural como todos os outros seres vivos, ou seja, nos preocupamos
com nossa própria existência. <u>Alguns intelectuais procuram em vão, através de
reuniões, congressos e etc., que a ética e a moral humana mude, alterando assim
o curso programado em seu DNA, ora, quanta ilusão</u>.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">O homem não age de forma consciente em 99% de suas ações,
agimos de forma comportamental, programada, portanto nossas ações correspondem,
na maioria dos casos, aos nossos instintos e a programação estabelecida para
nossa espécie contida no nosso DNA. Quem ainda não percebeu isto, existem
diversos estudos a respeito, alguns até já publicados em textos anteriores aqui
no blog. Nossa parte consciente não é capaz de processar mais que 0,01% do que
é percebido pelo cérebro. Porém, deixemos isto de lado, o fato é que não iremos
mudar nosso comportamento natural, alguém poderia apontar em algum lugar do
planeta onde o homem estabeleceu-se sem destruir parte da fauna e flora do
local, apenas um exemplo?<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">A solução, como dito, é simples, precisamos diminuir a população humana com urgência, para isto precisamos estabelecer
metas de controle populacional por país, afim de não acabar definitivamente
com todos os recursos naturais do planeta. Precisamos fazer isto com urgência senão
a natureza encontrará outras formas de impedir seu extermínio pelo parasita destruidor, o Ser Humano.</span>Carlos Bittencourthttp://www.blogger.com/profile/07202852835208915597noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-61793917695050053012012-05-01T22:21:00.001-03:002012-05-02T10:06:05.032-03:00Cotas raciais nas universidades públicasMais um tema polêmico atinge o STF. Parece que as leis realmente não conseguem alcançar as mudanças sociais e precisamos de 10 senhores para nos dizer o que devemos fazer. Devem ser os Deuses do Olimpo. E novamente eles tomaram uma decisão com base na opinião pública, sem qualquer fundamento constitucional, nem racional. Nos julgamentos feitos pelos Deuses do Olimpo, percebemos que os motivos foram pessoais, quase nenhum tomou sua decisão baseado nas leis já existentes, nem na constituição.<br />
Continuamos julgando as pessoas pela sua cor, o ser humano não aprende nunca.
Muitos intelectuais vêm defendendo o uso de cotas raciais para diminuição de um abismo social a um certo grupo social e para recompensar este grupo pelos anos de escravidão a que foram expostos, muito nobre. No entanto esqueceram-se de uma coisinha só, assumiram que existem raças entre os humanos e pior ainda atestaram que podemos ser diferenciados pela cor, ou seja, foram racistas, alias legalmente racistas agora.<br />
Temos outros textos publicado aqui no blog sobre o racismo e não custa nada repetir, o ser humano não pode ser diferenciado pela cor, pois esta não determina nenhum característica especifica de diferenciação entre eles e é estupidez achar o contrário, portanto não podemos nos nomear branco, preto ou amarelo, somos todos SERES HUMANOS.<br />
Segue o texto publicado por mim em 27/01/2010.<br />
<span style="font-size: large;">A institucionalização do racismo</span><br />
<span style="font-size: x-small;">Postado por Carlos</span><br />
A palavra racismo denota algo pejorativo, pois em geral utilizamos para classificar um crime de discriminação de raças entre os humanos. Vamos começar buscando o significado no dicionário Michaellis. Racismo é a teoria que afirma a superioridade de certas raças humanas sobre as demais. Caracteres físicos, morais e intelectuais que distinguem determinada raça. Ou Ação ou qualidade de indivíduo racista. Ou ainda, apego à raça.<br />
Ora você pode ser racista quando escolhe uma raça de cachorro ou gato em relação à outra, quando prefere uma onça em relação ao leopardo, ou gosta mais de papagaio em contra partida ao canário. No entanto a separação de humanos em raças é ilegal, é crime e não possui fundamento biológico.<br />
Pode parecer que vou defender o racismo, mas não vou não. Não por querer ser politicamente correto, que todos sabem que não sou, mas por que não consigo admitir que seres humanos tenham raça. Nós não somos diferentes, pretos, brancos, pardos, índios, temos as mesmas características biológicas e, portanto não podemos ser separados por raça. Vejo muitos grupos étnicos, principalmente de negros afirmarem: “Raça Negra”, mas o que seria a raça negra, um labrador (cachorro) pode ser marrom ou preto e mesmo assim pertence à raça labrador. A cor não pode ser utilizada para separação de humanos em raça.<br />
A espécie animal a que pertencemos, o homo sapiens, é nova, bem recente em termos de vida no planeta Terra. De acordo com estudos científicos temos no máximo 200.000 anos, ou seja, somos uma espécie muito nova. A terra tem aproximadamente 5 bilhões de anos. Não houve tempo ainda para que aparecessem características distintas entre nós que poderíamos classificar como separação de raças. Pode até ser que no futuro existam classificações para determinar alguma característica bem acentuada de uma divisão natural da espécie, mas hoje não há.<br />
Outro argumento é que como não temos atualmente nenhum povo ou sociedade isolada, isto traz uma uniformidade na reprodução e não isola a espécie impedindo uma mutação e diferenciação acentuada.<br />
Pois é, não consigo admitir nem aceitar qualquer discriminação entre humanos pela cor, é cientificamente inconsistente, socialmente imoral, e humanamente ignorante. Não existem características diferenciadas a determinada cor, entre humanos, que possa ser catalogada e identificada. Somos totalmente iguais e não podemos, nem devemos nos separar ou diferenciar por ser preto, branco, pardo, moreno ou amarelo. Sim, “amarelo”, na minha certidão de nascimento aparece minha cor como amarelo, já ri muito disto.<br />
Do ponto de vista sociológico, também é absurdo a discriminação racial. Separar a sociedade em raças cria caos social, cria grupos isolados, cria minorias que constantemente exigem serem ouvidas gerando tensão e discriminação entre os indivíduos sem razão aparente.
Neste contexto, não posso aceitar que a constituição ou qualquer lei neste país dê, ou favoreça qualquer separação entre humanos por cor ou raça. Leis como a disponibilização de cotas universitárias para determinada raça, leis que favoreçam índios em certos concursos públicos, e etc. Se temos determinados grupos (não raças) que encontram-se excluídos da sociedade, vamos incluí-los através de políticas públicas de participação e inclusão, não institucionalizando a discriminação com leis absurdas.
As tensões sociais começam exatamente com a separação da sociedade em minorias, sejam lá quais forem. Levar esta separação as leis não me parece racional. Institucionalizar é a dar voz a elas para começarem a se unir e a se rebelar entre os diversos grupos sociais.
Discriminação racial é burrice em qualquer circunstância e devemos, como humanos dotados de alguma razão, nos rebelar contra qualquer forma de separação de grupos em cores ou raças.<br />
Somos humanos, homo sapiens, não importa a cor, mesmo os amarelos (risos).Carloshttp://www.blogger.com/profile/12642934169575023721noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-65611040467216245752012-03-09T11:17:00.005-03:002012-07-16T11:37:14.778-03:00Democracia: ruim com ela, pior sem ela?<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Eu realmente não gosto do comum, do trivial, do popular e nem das coisas ditas como verdades universais. Existem muitas ideias por aí que ninguém quer debater, temos a religião, temos as relações familiares, o amor, temos Jesus Cristo, temos Deus e temos também a dita salvadora Democracia. Salvadora? Sim, pois assim nos é apresentado este modelo de organização social. Bem, vamos decorrer um pouco sobre ela e analisar seus pontos positivos e negativos. A finalidade deste artigo é criar novas formas de organização social e evoluirmos em nossas interações com o próximo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Qual a origem da palavra Democracia? Tal como “monarquia” significa “governo pelo monarca”, “democracia” quer dizer “governo pelo demos”. Mas o que é o demos? Em grego clássico tanto pode ser entendido como “o povo” ou “a populaça”. No segundo sentido, então, a democracia é o governo pela populaça: o governo da ralé, do vulgo, dos sujos, dos inaptos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Como Platão dizia em sua mais renomada obra “A República”: a democracia é a segunda pior forma de governo (a pior era a Tirania). Podem não acreditar, mas ele disse isto mesmo, mesmo na recém-criada democracia grega. Platão percebeu os absurdos desta forma de governo desde seus primórdios e devemos sim voltar o tempo e dialogar com ele este pontos. Vamos a eles:</span><br />
<br />
<ol>
<li><span style="background-color: white; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">A sua arma básica é a chamada “analogia das profissões”. O argumento é muito simples. Se estivéssemos doentes, e precisássemos de nos aconselhar com alguém em matéria de saúde, procuraríamos um especialista — o médico. Por outras palavras, quereríamos consultar alguém que tenha tido formação específica para desempenhar a tarefa. A última coisa que desejaríamos seria reunir uma multidão e pedir aos presentes que elegessem, através de voto, o remédio certo. Segundo Platão, é função que se deveria deixar aos especialistas. Permitir que o povo decida é como navegar em alto mar consultando os passageiros, ignorando ou desprezando aqueles que são verdadeiramente competentes na arte da navegação. Tal como um navio assim comandado se transviará e irá a pique, também — diz Platão — o navio do estado naufragará;</span></li>
<li><span style="background-color: white; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">A sociedade justa é impossível, a menos que os reis se tornem filósofos ou os filósofos se tornem reis. A formação filosófica, afirma Platão, é uma qualificação necessária para governar;</span></li>
<li><span style="background-color: white; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">À primeira vista, o argumento de Platão contra a democracia parece devastador. Se governar é uma arte, e uma arte apenas dominada por poucos, então a democracia parece obviamente absurda e irracional. O defensor da democracia tem de encontrar uma resposta para a analogia das profissões.</span></li>
</ol>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Platão tocou num ponto chave da democracia, ela iguala todos os cidadãos, para muitos este é o principal trunfo dela, este direito social conquistado e disseminado principalmente após a revolução francesa do século XVIII, colocou o mundo a seus pés e até hoje, mais de 200 anos depois, ninguém questiona sua eficácia. Bem, não até este momento, eu não posso deixar de analisar e criticar algo tão solido, não é mesmo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Vou começar atacando seu coração, ou seja, o direito universal de igualdade dos cidadãos. Acontece que a democracia pode até funcionar de certa maneira bem numa sociedade bem equilibrada de pensamento e de um forte sentimento de nação como as sociedades mais antigas da Europa e das descendentes diretas como a Americana, Canadense e Australiana, minha discórdia vem de sua implantação nas sociedades em formação, que são formadas por diferentes culturas e etnias e que não possuem uma identidade bem formada de nação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Para estas sociedades a democracia é um tormento, pois em geral uma etnia majoritária pode tornar suas ideias dominantes eternamente. Para os indivíduos sua raça ou grupo social é mais importante que sua nação. Partindo desta análise temos um problema bem grande nas mãos: como disseminar a democracia em sociedades sem uma identidade bem formada de nação?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A democracia também traz muita demagogia, pois os eleitos precisamos ser populares e para isto abdicam da razão e tornam-se escravos das massas, o alvo é tornar-se Deus para elas e para isto destroem a máquina administrativa e os recursos do estado, fogem da razão e viram dependentes de aplausos, ai começa o caos. Temos inúmeros exemplos na América Latina e Brasil e nenhum país desta região conseguiu sair deste imbróglio, talvez o Chile, mas ainda tenho minhas dúvidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Outro ponto da igualdade de direito vem da formação dos grupos sociais, indivíduos isoladamente não são capazes de fazer maldades, mas quando reunidos em grupo são capazes<span class="apple-converted-space"> </span>de atos muito cruéis. Indivíduos são seres morais, mas o povo, ou os eleitores não tem moral.<span class="apple-converted-space"> O homem em grupo é um ser coletivizado e dominado e pode se vender e praticar qualquer ato escuso</span>.</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br />
<span style="background-color: white;">O povo, assim como os eleitores não agem de forma racional,<span class="apple-converted-space"> </span>segundo o principio de bem comum e de acordo com os interesses da coletividade.<span class="apple-converted-space"> </span>É sobre esse pressuposto que se constrói a democracia. Portanto os eleitores, como grupo, podem ser facilmente enganados, ele são movidos pelo interesse das imagens e da emoção. Quem acaba vencendo uma eleição são justamente aqueles que não deveriam alçar o poder, são aqueles que manipulam a produção de imagem e seduzem a massa popular. As ideias não importam, imagens criam heróis e deuses, não é mesmo? Como elegermos os melhores para nos governarmos assim?</span><br />
</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A democracia não gerou desenvolvimento social e econômico em países em formação cultural, não vemos isto em parte alguma, importamos este conceito dos europeus mas ele não trouxe grandes ganhos para nós, nem para nenhum outro país fora do circulo cultural europeu. Não deu certo na Índia, na China, no Japão, na Rússia, em nenhum país latino, na África, ou seja, a democracia somente deu certo na Europa e em seus descendentes diretos, por causa de seu sentimento único de nação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Acontece que a razão não pertence à massa, nem ao povo, portanto ele não pode, nem tem capacidade de escolher seu representante. Mas como fazer então? Como podemos determinar de forma arbitrária quem tem o poder de voto ou não? O homem é fraco, portanto os detentores deste poder acabariam legislando em causa própria, não é mesmo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Um alternativa seria eleger os capazes de governar através de concursos públicos bem elaborados, mas os eleitos teriam poder demais nas mãos e duvido da moral cívica do homem sem uma devida cobrança efetiva de resultados.</span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Outra alternativa, imitando novamente a Grécia antiga, seria sortear dentro de um grupo de pessoas qualificadas aquelas que representariam o povo em um cargo legislativo com prazo curto de, no máximo, 1 ano.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Difícil, não tenho neste momento a resposta para estas perguntas, acho que com a democracia os países em formação serão sempre países em formação, pois nunca conseguirão eleger os melhores, ou seja, os detentores da razão. No entanto sem a democracia a sociedade não teria sua válvula de escape contra as desigualdades sociais, nem o ser humano é capazes de escolher, dentre muitos, alguns com virtudes suficientes para governar em nome dos outros. Platão não conseguiu criar uma alternativa a democracia, ele tentou governar duas cidades-estados sem sucesso através de um sistema aristocrático.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O importante é não desistirmos e continuarmos a procurar alternativas. No momento vejo como essencial esta questão no Brasil e no mundo a seguir, principalmente, após as revoluções árabes.<o:p></o:p></span></div>Carloshttp://www.blogger.com/profile/12642934169575023721noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-84681018194388918482012-02-02T00:52:00.000-02:002012-02-02T10:10:50.715-02:00Ilusão Necessária<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como tema
inesgotável que é, o amor reaparece aqui sob outro olhar e, diante de novas argumentações
e reflexões, permito-me contradizer minhas próprias afirmações em outra
publicação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Identificamos
como elemento diferenciador entre o amor e a paixão a idealização do ser amado originada
através da deturpação dos sentidos provocada pela paixão, sendo esta ilusão a
principal implicada no caráter conhecidamente efêmero da paixão. O amor, então,
é tido como um sentimento mais duradouro por ter suas fundações bem
estabelecidas no conhecimento aprofundado do outro, certo? Errado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif;">É certo que
o amor nos permite enxergar além da paixão mas todo relacionamento é baseado em idealizações
e decepções. Como Nietzsche constatou e não há como negar: idealizar é um vício
humano. A duração do sentimento ou do relacionamento vai depender da capacidade
dos indivíduos resgatarem os ideais criados no início para amenizar os efeitos
das decepções inevitáveis ao convívio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Somos seres
mutáveis, em cada etapa da vida encontramos características que não
reconhecíamos em nós mesmos há tempos atrás. Como os sentimentos podem ser
conservados intactos ao longo dos anos? Simplesmente impossível. Nossos
sentimentos mudam conosco, amadurecem (ou não). Assim sendo, como é possível
manter um bom relacionamento amoroso por anos? Através da memória afetiva que nos
permite revisitar o sentimento original e as idealizações construídas
inicialmente. Além da capacidade de adaptação do casal às novas demandas
individuais em cada fase, obviamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não pretendo
aqui desacreditar o amor, apenas valorizar a marginalizada ilusão, pois, para
aqueles que desejam um longo e bom relacionamento a dois, este ingrediente
torna-se indispensável. Segundo Freud, a ilusão pode ser um elemento de
alienação ou de estruturação nos relacionamentos amorosos. Fiquemos com a
segunda opção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O amor
proposto por Nietzsche, despido de qualquer idealismo romântico, natural, cru e
cruel, elimina qualquer possibilidade de felicidade proveniente do
relacionamento amoroso, assim fadado ao trágico. Contudo, o próprio Nietzsche
coloca, em uma de suas conhecidas frases, um pouco de equilíbrio entre razão e
emoção ao referir-se ao amor: “Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre
um pouco de razão na loucura.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Somos seres
racionais mas não apenas isto, somos também seres emocionais. Utilizemos a
racionalidade ao máximo, inclusive para decidirmos o momento de silenciá-la
dando vazão à ilusão necessária.<o:p></o:p></span></div>Marcelahttp://www.blogger.com/profile/12679391499838976772noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-24995396838938073632012-01-19T13:39:00.000-02:002012-01-19T13:39:46.809-02:00Para que discutir ideias?<div class="MsoNormal">Discutir ideias é chato mesmo, engraçado como vivemos numa era sem identidade, aliás, com uma identidade bem esquisita. Parece que todos estamos num cruzeiro de diversão total, droga, sexo e axé, para que sair deste navio? Ninguém mais tem saco para aprender, parece que ler, estudar, desenvolver ideias e argumentos são coisas sem sentido no mundo de diversão total em que vivemos. A ilusão é mais prazerosa, para que ficar discutindo o sexo dos anjos, vamos viver tudo que a vida pode proporcionar. Melhor fecharmos os olhos e nos embriagarmos de prazer.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal">Uma vez li um ditado que dizia:</div><div class="MsoNormal">“Pessoas fúteis falam sobre pessoas</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">Pessoas normais falam sobre coisas<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">Pessoas inteligentes falam sobre ideias”<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">Porém quem tem paciência para discutir sobre ideias? O mundo está impaciente, vejo até um lado positivo nisto, nos esquecemos do paraíso e estamos vivendo o presente, o paraíso é agora, frase com a cara de Nietzsche. Mas espera, vamos colocar um ponto ai.</div><div class="MsoNormal"><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal">Viver por viver, não é viver uma escolhida por você. Viver sem analisar o mundo a nossa volta é viver uma vida imposta, uma vida cultural lhe presenteada pela moral social na qual estamos inseridos, é viver totalmente na ilusão da vontade coletiva. Representação do mundo da vontade coletiva cultural e não individual, não foi desenvolvida por você. Estamos apenas surfando nela.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal">Outro problema da ilusão coletiva é que esta felicidade é proporcionada pelo ambiente externo, já discutimos isto aqui anteriormente, mas volto a deixar algumas perguntas no ar: será que a felicidade mais importante é aquela que parte de dentro de nós ou do mundo exterior? Estamos realmente felizes que o que nos tornamos? Alguém ainda se faz esta pergunta?<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal">É bem mais fácil viver assim, não acham? Não precisamos argumentar nada, discutir coisas abstratas e nem questionar em porque as pessoas e o mundo são como são. Ainda mais que quando fazemos isto estamos sendo chatos, não é? Quem gosta daquele cara que tá sempre analisando tudo e apontando os rumos errados que tomamos. Que cara chato.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal">Como gosto demais de debater ideias, sou o cara mais chato de mundo, engraçado como a cada dia me acho mais chato mesmo, a sociedade está me convencendo a ser mais um na orgia de prazer que vivemos. O pior é que Schopenhauer, Nietzsche e John Gray concordariam com todos e já os vejo dizendo: Carlos é chato para caramba, kkkkkkkk.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal">Acho que nem 8 nem 80, a vida deve ser vivida pelo momentos e eles são criados culturalmente pela moral vigente, então não podemos ir contra isto. Mas sempre que possível deveríamos avaliar o rumo que estamos tomando, muitas vezes não é o rumo escolhido por nós, e nem a meta que trará alguma felicidade duradoura. Continuo afirmando que a felicidade deve vir de dentro e não de algo prazeroso vindo de fora do “Ser”, haja filosofia:<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><b>Ninguém no mundo nos fará mais felizes que nós mesmos</b><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal">Bem, já fui chato demais, vamos tomar uma cambada.</div>Carloshttp://www.blogger.com/profile/12642934169575023721noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-21220103065488497762011-12-21T20:11:00.002-02:002011-12-21T20:19:42.579-02:00Arthur Schopenhauer – O mundo como Vontade e como Representação – Introdução<span style="font-family: Calibri;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Primeiramente preciso pedir desculpas pela longa ausência, não foi por falta de inspiração e sim, devido aos estudos de fim de semestre.<br />
Para não perder o tema recorrente desta epoca do ano segue o link do artigo publicado em 2009: Feliz Ano Velho - <a href="http://ligadavirtude.blogspot.com/2009/12/feliz-ano-velho.html">http://ligadavirtude.blogspot.com/2009/12/feliz-ano-velho.html</a><br />
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<u>Introdução</u><br />
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Comecei a leitura de um livro intrigante, cheio de mistérios e que não se assemelha a uma obra filosófica clássica, pois não invoca a razão para explicar o comportamento humano e nem tira dela a solução para seus problemas. Na verdade o livro é bem o oposto disto, ele procura confrontar o homem a sua tragédia de forma bem simples de compreender e tirando da razão sua causa ou solução.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Nietzsche foi um discípulo de Arthur, suas ideias são a demonstração da continuação e influencia dos argumentos contidos nesta obra. Dizem que quando Nietzsche comprou este livro teve sua vida mudada para sempre, que o livro tinha sido escrito para ele e sua confiança naquela forma de pensamento completa.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Hoje quando analisamos as duas obras, percebemos que Nietzsche fugiu um pouco do pensamento de Arthur e que criou uma forma do homem fugir de sua tragédia (morte), criando o Super-homem. Para muitos este foi o grande equivoco de sua obra. Temos bastantes textos de Nietzsche no blog para os mais curiosos, com isto, vamos voltar para Schopenhauer.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Antes de desbravar o livro devemos introduzir o leitor aos pensamentos do autor, desta forma vale informar que Schopenhauer foi um critico ferrenho a razão de Kant, para ele a razão não mais define o homem como substancia pensante e desta forma desmascara-se o nosso narcisismo racional. Não adianta tentar explicar e superar a existência humana pela razão, pois não há razão no final, o custo de tudo é somente um, o fim não compensa os esforços, a bancarrota é certa, a morte inevitável.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">“Toda a vida é sofrimento”. A existência humana é baseada na velocidade que satisfazemos nossos desejos e eles não terminam nunca, a angústia desta busca causa sofrimento e tédio ao homem.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Como já havíamos estudado em Nietzsche, o querer é mais importante que o ser, agora percebe-se que esta ideia era de Arthur e que a vontade cria os desejos e própria necessidade de viver. No entanto o otimismo não é mesmo um predicado do autor, a existência do ser humano é essencialmente sofredora, seu único balsamo de felicidade somente pode ser encontrada na estética da natureza e na arte.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Um importante ponto que se deve notar no transcorrer dos argumentos do autor é sua desmitificação da razão. A razão não precede a existência das coisas como também não pode explica-las, por uma simples razão: o mundo é apenas uma representação da vontade do sujeito. Nossa interpretação do mundo é feita pelos sentidos e com isto nossa razão jamais será capaz de conter qualquer verdade.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">O autor começa sua obra, em seu primeiro livro, O Mundo como Representação, expondo literalmente a ideia contida nela: “... Verdade alguma é, portanto mais certa, mais independente de todas as outras e menos necessitada de uma prova do que esta: o que existe para o conhecimento, portanto o mundo inteiro, é tão somente objeto em relação ao sujeito, intuição de quem intui, numa palavra, representação.”</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Portanto leitor prepare-se para esta nova explicação do mundo, aquela na qual a vontade cria o ser e o mundo torna-se elemento desta vontade.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">... continua nas próximas publicações.</div>Carloshttp://www.blogger.com/profile/12642934169575023721noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-82463789264292429402011-11-07T21:49:00.005-02:002011-11-17T10:58:36.518-02:00Educação como um mal a individualidade humanaDevemos sempre ter uma posição critica sobre as coisas que ouvimos e que nos são transmitidas pela sociedade, pelos amigos e familiares e pela mídia em geral, ou seja, por algo externo a nós. Somos aquilo que percebemos do mundo, portanto grande parte do nosso “eu” nos é transferido pela nossa cultura. Precisamos ter nossa visão crítica das coisas que vem de fora a nossa consciência para que, ai sim, tenhamos um visão individual, se possível, dos diversos assuntos e questões que vivenciamos. Este é a principal proposito do blog.<br />
Para isto proponho, agora, criticar e debater algo que ninguém questiona: a educação. Vamos analisar os aspectos que podem transformar esta palavra tão benigna em maligna, dependendo do ponto de vista. Este processo de analise mais profunda das coisas e das ideias chamamos de filosofia, e, portanto, neste caso, iremos avaliar a Filosofia da Educação.<br />
O que é educar? Vamos à definição descrita na Wikipédia: “<em>É um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos destas, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade. Enquanto processo de sociabilização, a educação é exercida nos diversos espaços de convívio social, seja para a adequação do indivíduo à sociedade, do indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade. Nesse sentido, educação coincide com os conceitos de socialização e endoculturação, mas não se resume a estes</em>”.<br />
A Educação é a palavra mais utilizada atualmente para descrever o progresso humano e sua aplicabilidade é a principal causa de desenvolvimento econômico e social em qualquer parte do globo que a busque e que tenha sucesso em sua disseminação na sociedade. Não se pode excluir sua efetividade na produção de riqueza de uma comunidade, nação e sociedade. Isto acontece porque quando educamos a população, incluímos estes nos meios produtivos e transformamos aquele cidadão em alguém capaz de produzir e consumir riqueza.<br />
Dito isto como podemos atacar a educação e ainda, de acordo com o proposto na introdução, enxergar algo de maligno nela.<br />
Educar é socializar, é manter e perpetuar os modos culturais vigentes, é transformar o indivíduo em alguém ajustado à determinada sociedade. Quando o sistema educa alguém ele transforma o “eu”, o interior, a consciência e o inconsciente de cada cidadão, injetando-o cultura e moldando a forma e a maneira que enxergar-se o mundo. Educar é moldar culturalmente.<br />
Quando educamos os índios, destruímos sua cultura, transformamos aqueles indivíduos em pessoas capazes de viver socialmente conosco, assim moldamos eles a nossa cultura e os dominamos na sua formar de pensar. Pensamos de acordo com a linguagem adquirida em nosso processo educacional, processamos as informações da maneira como fomos educados. Temos diversos exemplos, a forma de pensar numa sociedade asiática não é a mesma forma de uma mulçumana, e bem diferente dos países colonizados pela religião cristã.<br />
O ponto fundamental nesta discussão é a perda da individualidade quando educamos em massa determinado grupo ou nação. Ganhamos em produção de riqueza nas perdemos a genialidade individual, a criatividade e a produção de ideias. Onde estão as teorias brilhantes produzidas no iluminismo? Onde estão os maravilhosos filósofos do século XIX? Criamos uma sociedade de iguais, de meros produtos de consumo, a preocupação de todos os governos mundiais é apenas nos transformar em máquinas de riqueza. Onde ficou a busca da individualidade humana? Onde ficou a busca da felicidade das pessoas?<br />
Já discutirmos anteriormente aqui no blog sobre os aspectos da felicidade humana e num destes textos afirmamos que as sociedades antigas tinham maior grau de vida ociosa e portanto as pessoas tinham mais tempo para a convivência social e individual. O trabalho em excesso, nos afasta de nós mesmo. Enquanto nossos antepassados só trabalhavam quando tinham fome, hoje passamos a maior parte de nossas vidas trabalhando para acumular coisas que não precisamos, bens desnecessários que tornam-se imprescindíveis após determinada obra de marketing. Mas este não é o ponto deste texto, voltemos a ele.<br />
Educar é moldar o pensamento individual em pensamento coletivo, é nos afastar de nós mesmos. Não estudamos o que queremos, somos obrigados a seguir determinado conteúdo, em geral, matérias especificas de domínio cultural e religioso também. O aspecto religioso não pode ser desprezado. A religião nos molda assim como a educação, pensamos todos de mesma forma, nos tornamos peças de fácil manipulação cultural. Nosso processo educacional é totalmente controlado pelo estado e dependendo de sua ideologia, balançamos de um lado para o outro como marionetes. Não escolhemos o que estudamos, recebemos um pacote completo e pior, feito para nos moldar ao sistema vigente. Não somos mais seres pensantes, somos máquinas programadas para produzir riqueza.<br />
Realmente não sei qual o caminho a seguir, acho que as ciências exatas tem um grau baixíssimo de dominação, enquanto nas ciências humanas este índice é altíssimo. Devemos é observar a forma como somos educados e evangelizados, pois não podemos perder nossa individualidade. A humanidade sempre mostrou alto grau de criatividade e perspicácia quando foi exigida. Enxergo hoje um mundo apático e de um só rumo, não existem ideias divergentes, nos acomodamos na busca pelo ter e nos esquecemos de quem somos.<br />
Temos que transformar nosso processo educacional, precisamos desenvolver a massa critica dos seres humanos e não permitir que nos transformem em meras máquinas de produção.Carloshttp://www.blogger.com/profile/12642934169575023721noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-5388157154317044392011-10-17T17:58:00.000-02:002011-10-17T17:58:15.762-02:00Bolsa Acomodação<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Estudos epidemiológicos confirmam o que, há tempos, a mera observação já constatava: quanto menores as condições socioeconômicas das famílias brasileiras, maior o número de filhos. E o que o governo brasileiro faz para melhorar esta situação? Cria o Bolsa Família!! Um valor quase simbólico que é repassado às famílias de baixa renda, multiplicado pelo número de filhos, sendo que o número máximo era de 3 filhos por família para recebimento da bolsa. Deveria ser para não estimular o nascimento de mais filhos, contudo, desde setembro deste ano, o número de filhos beneficiados foi ampliado para 5 e como se não bastasse, a partir de novembro, gestantes de comprovada baixa renda, receberão um auxílio gestante durante os nove meses de gestação <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e, após o nascimento da criança, receberão o auxílio nutriz até o sexto mês de vida do bebê. Um absurdo!!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Sei que quem passa fome precisa de uma medida emergencial, mas quem passa fome não deveria estar “fazendo filhos”, muito menos cinco filhos. Não consigo enxergar essa política assistencialista brasileira de outra forma que não um grande incentivo à acomodação, além de um grande estímulo ao crescimento da população de baixa renda no país. Afinal, que futuro terão estas crianças criadas com 32 reais por mês da barriga da mãe até os quinze anos de idade? Estudando, ou melhor, frequentando <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>escolas públicas indiscutivelmente incapazes de formar cidadãos capazes de enxergar além das fronteiras da pobreza e da ignorância.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Alguns podem pensar em redistribuição de renda, eu penso que é mera politicagem. Bolsa qualquer coisa gera popularidade, ganha o voto das massas e mantém esses eleitores na condição de marionetes. Por que não estimular o controle de natalidade? Por que não garantir vantagens às famílias de baixa renda com menos filhos, como na China? Provavelmente porque distribuir camisinhas e pílulas anticoncepcionais não agrade a todos, principalmente os mais religiosos. Conscientizar as pessoas não ganha votos, distribuir esmola sim (a quantia de 32 reais não pode receber outra denominação que não esta).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Sabemos que há muitas vagas de emprego no Brasil não preenchidas por falta de mão-de-obra. Por que não investir em qualificação, em educação e na geração de uma massa trabalhadora qualificada e melhor remunerada? Deveríamos lutar para formar, sim, uma massa que não se contente com esmolas e não se realize em eleger políticos analfabetos nos quais se sinta espelhada e representada. Não à bolsa acomodação!!!</span></div>Marcelahttp://www.blogger.com/profile/12679391499838976772noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-62012924704806175292011-10-05T15:47:00.002-03:002011-10-06T16:34:51.995-03:00A ingenuidade das mentes universitárias brasileirasSer esquerda sempre foi “Cult” no Brasil, parece que é politicamente correto ser comunista, socialista e falar mal dos liberais. A esquerda sempre analisa os problemas propondo uma “causa”, um movimento, onde sempre existem culpados e vítimas. No caso, os culpados são os capitalistas e os liberais e a vítima é sempre o pobre ou a própria esquerda. A esquerda adora o culto da vitima, e pobre é sempre vitima, para toda forma de sucesso haverá sempre um fracassado, dizem eles.<br />
A tradição esquerdista começou no século XIX com Karl Marx, sempre ele, sua base de pensamento é julgar toda forma de sucesso humano a partir do fracasso dos outros e propor um plano de salvação para os mais fracos ou perdedores. Dá até para entender no porque esta ideologia sempre foi bem recebida nas universidades, principalmente públicas, estes precisam propor algo diferente para explicar a condição humana (na verdade não querem enxergar o óbvio). No caso dos estudantes, eles estão começando suas vidas profissionais, nada mais normal que acharem-se os fracos do sistema. Querer ir ao encontro da ordem vigente e abraçar uma utopia também são tentadores a qualquer jovem estudante.<br />
O problema da ideologia de esquerda é que utopias nunca são fáceis de serem implementadas. Em busca de um ideal espera-se corrigir e salvar toda a humanidade do caos, sem se preocupar em porque as coisas são como são. A realidade vira pessimismo e os otimistas sempre vencem. Os meios não importam para alcançar um bem maior. Até mesmo assassinatos, mortes e controle da liberdade individual valem para impor a utopia desejada e salvar a espécie humana.<br />
Outro ponto importante é a ideia que para um vencer outro precisa perder. Marx foi muito ingênuo para propôs isto, talvez por não ter vivenciado os anos dourados do capitalismo. Esta tradição de soma zero é o principal refrão dos socialistas, quem vence ou obtém sucesso na vida é culpado, porque deixou outros pobres pelo caminho. Agora podemos entender e esclarecer a politica internacional antiamericana do PT. Grande erro, praticamente todos os países desenvolvidos presenciaram um aumento de suas rendas <em>per capita</em> propondo liberdade individual e de mercado, incentivando justamente o sucesso de cada um, cresceram e se tornaram exemplos atualmente de qualidade de vida e distribuição de renda. Enquanto os países socialistas amargaram piora em praticamente todos os índices de desenvolvimento econômico e humano e todos praticamente quebraram após a derrubada da URSS.<br />
Estudantes querem destruir as coisas, a ordem vigente, o capitalismo, o governo, as ruas, muito bonito isto, esta fase faz parte de um momento único em nossas vidas, aquela rebeldia inconsequente de querer mudar tudo, mesmo sem saber o que por no lugar. Quando analisamos o mundo em que vivemos e percebemos no que o homem se transformou, tendemos mesmo para o pensamento de esquerda, pois precisamos encontrar outro meio para viver, odiamos no que nos transformamos e começamos a imaginar e criar alternativas. Assim a utopia toma lugar e nos entorpece de esperança. Todavia basta uma analise mais profunda da realidade para perceber que o homem é isto ai, não somos maravilhosos como pensamos quando criamos as utopias, por isto elas se perdem na história humana e acabam se transformando em tragédias enormes.<br />
Difícil encarar a condição humana, somos o que somos e aceitar isto é muito mais prazeroso e otimista que a utopia da esperança destemida.Carloshttp://www.blogger.com/profile/12642934169575023721noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-51459229357819154332011-09-26T11:03:00.001-03:002011-09-26T16:31:48.629-03:00As vantagens do pessimismoEste assunto é apenas o início de muitos outros sobre Arthur Schopenhauer – Filósofo considerado pessimista (próxima leitura) e Roger Scruton – Filósofo contemporâneo e que foi base de leitura para este artigo. Ambos encaram a realidade de forma fria e racional, expondo as fraquezas humanas e suas limitações.<br />
O otimismo faz mal ao homem, não o otimismo virtuoso e esperançoso, falo do otimismo mal-intencionado, do otimismo utópico. O ser humano tem uma necessidade exagerada de buscar um sentido a sua vida, por isto é receptivo a ideia de transformação utópica da sociedade, aquela que pretende transformar o mundo radicalmente por uma utopia cega e ingênua.<br />
Os otimistas sociais são os responsáveis pelas maiores catástrofes sociais da história humana. Estes, movidos por uma ideia utópica e inescrupulosa de uma transformação radical da estrutura social, terminaram por promover um totalitarismo sanguinário e cruel. Temos neste exemplo o comunismo, o fascismo e o nazismo. Líderes como Lenin, Hitler e Mao foram responsáveis pelos maiores massacres e assassinatos em massa da história.<br />
A ideia de que existe um ideal de salvação para o homem cria pensadores, em geral de esquerda, pois sempre trazem uma ideia de controle estatal desproporcional, totalmente desfocados da realidade humana e maqueiam de ilusão utópica seguidores em prol de um totalitarismo otimista que jamais será alcançado ou mesmo necessário.<br />
Vários autores brilhantes, muitos já revisados aqui neste blog, foram discriminados por serem considerados pessimistas, pois não viam futuro à espécie humana, entre eles temos Schopenhauer, John Gray, Nietzsche, entre outros. Para estes o homem é um animal fadado a sua tragédia (morte) e vive buscando um jeito de fugir da mesma, com isto se ilude achando que existe um progresso de fato na humanidade.<br />
A utopia é um alívio a difícil tarefa de viver. Viver é perceber todos os dias que a realidade é devastadora, neste ponto as utopias enriquecem o homem de falsa esperança. Podemos dizer que a utopia é um vício, que afasta o homem do questionamento racional da realidade. Em geral a utopia foca apenas no objetivo, não estabelece como deveríamos caminhar até lá. Lembrei agora do velho discurso das esquerdas brasileira e em como mudaram quando chegaram ao poder. O homem não é bondoso e dócil por natureza, à civilidade enverniza-o, infelizmente quando esta camada fina de verniz é arranhada, o animal vai mostrar sua cara.<br />
Os comunistas de plantão não tem consciência do mal que Karl Marx fez a humanidade com sua utopia socialista. O homem não pode viver em igualdade com o próximo porque simplesmente não pode ser domesticado como outros animais. Somos diferentes e queremos expor estas diferenças, com isto crescemos e desenvolvemos nossas habilidades ao máximo. Para o comunismo funcionar, ditadores e totalitaristas estabeleceram um controle rigoroso sobre a propriedade e a vida privada dos indivíduos. Ora que grande absurdo. Nenhum ser humano pode viver eternamente sem liberdade, simplesmente porque NÃO EXISTE FELICIDADE SEM LIBERDADE.<br />
Chega de otimismo mal-intencionado, a realidade pode ser dura, entretanto é o mais próximo da verdade que podemos experimentar.Carloshttp://www.blogger.com/profile/12642934169575023721noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-6428929287234693412011-09-16T09:44:00.009-03:002011-09-16T16:10:40.150-03:0011/09 – O Fim do Império AmericanoPara aqueles pirados, assim como eu, que ainda insistem em ler meus textos, peço desculpas pela grande ausência. Estou num novo curso superior e fiquei sem tempo, entretanto segue mais um texto na linha crítica do blog. Boa leitura.<br />
Não podia deixar de falar sobre este tema tão importante e tão comentado do ataque terrorista as torres gêmeas. O que é um ataque terrorista? Porque é tão temido e quais as razões para um ataque ao coração dos EUA? E como esta superpotência lidará com isto no futuro?<br />
Um terrorista nada mais é que um soldado sem exército, um guerreiro sem armas. Enquanto um soldado faz parte de um exército, ele é uma peça num complexo sistema de força armadas, um terrorista é um soldado sem apoio, ele está praticamente sozinho contra seu inimigo. Temos que desmistificar um terrorista e analisá-lo racionalmente, um terrorista tem a mesma ideologia de soldados e de exércitos só que ele está sozinho, portanto não pode atacar o inimigo de peito aberto, precisa desenvolver técnicas de ataques à surdina, ou seja, de forma orquestrada. Nações poderosas temem um terrorista, pois não conseguem vê-lo, é uma guerra, talvez a única, que não enxergam o inimigo, dificílima de ser vencida. Mas para este é a única forma de resistência e luta contra uma ideologia dissidente.<br />
Não defendo o terrorismo, apenas tento analisa-lo de forma imparcial, grupos minoritários não tem outra forma de se rebelar, não tem forças para enfrentar um inimigo com poder bélico tão superior, por isto precisam desenvolver técnicas de terrorismo, é como um animal acuado, precisa reagir, mas não tem como combater o inimigo de frente. Sempre existiu o terrorismo, grupos de esquerda em todo um mundo já utilizaram suas técnicas, inclusive nossa presidente. Defendo sim a guerra em muitos casos. Ou contrário de 99% das pessoas que se dizem contra a guerra, digo que a guerra é muito importante para manter os ideais perseguidos por nós. Sempre existirão pessoas que discordem de seu ponto de vista, nem sempre a guerra será a solução, mas quando um dos lados foge ao debate, em geral por se sentir inferiorizado (vale ressaltar que nunca, digo nunca, um ser humano aceitará sempre a imposição de ideias, não faz parte da natureza humana), irá partir para a briga e, no caso, para a guerra, se você não estiver preparado terá seus valores atingidos. A Paz não é um ato individual ou de uma das partes, todos no mundo precisariam concordar com ela. Ora, isto é impossível, não temos as mesmas idéias e ,em muitos casos, não concordamos com a opinião do outro e a guerra é inevitável. Revoluções são guerras, movimentos de greve são guerras, a luta pela sobrevivencia também é uma guerra, as relações humanas sempre serão cheias de conflitos e isto é necessário. A Guerra é um mal necessário a evolução da espécie humana, assim como o é em toda a vida animal e vegetal do nosso planeta. No caso de nações, o derrotado acaba perdendo sua ideologia para o vitorioso, portanto todas as nações precisam se manter forte belicamente, não podemos simplesmente acomodar e esperar para ser atacado.<br />
No caso dos EUA, particularmente, a ideia da nação mais forte do mundo, que sempre matou em nome de sua ideologia, impôs ideias, corrompeu ditadores, destruiu países para manter seu poder, ser atacada me pareceu importante. Quando avaliamos os aspectos de uma guerra precisamos nos distanciar das perdas humanas e pensar nas consequências do fato. Neste caso houve uma forte ruptura no modelo global de forças após 11/09. O mundo não vê mais os EUA como um poder absoluto, outros países começaram a perceber que também podem vencer os EUA em todos os aspectos, não somente bélico, mas cultural, econômico, esportivo e etc. Entramos numa nova Era, muitos não perceberam ainda, porém o mundo encontra-se sem um comandante no momento, vivemos um momento de extrema incerteza, tempos assim, em geral, terminam numa guerra. Guerra reorganiza as coisas e estabelece um padrão. Foi assim na revolução francesa, na 1º e 2º guerras mundiais e em tantos outros episódios na história humana.<br />
11/09 iniciou o declínio de mais um império, os EUA nunca mais terão a influencia no mundo como tinham antes daquela data, irão aos poucos perder influencia no cenário global.<br />
Como será o mundo sem a influência de um país que para mal ou para o bem perseguia um ideal tão importante quando a liberdade, a democracia e os direitos humanos? Não vemos estes ideais consolidados em países como China, Rússia, Brasil ou Índia. Isto é preocupante, pois sem a disseminação destas ideias, naturalmente, o poder dos governos ficará sem o padrão global de democracia e liberdade e cada um, internamente, se sentirá tentado a estabelecer qualquer forma de governo que lhe convier. Um exemplo bastante claro disto é a China.<br />
Bem vindo ao mundo de incertezas.Carloshttp://www.blogger.com/profile/12642934169575023721noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-873661202162378765.post-58668185646429643192011-08-15T12:23:00.001-03:002014-09-12T09:35:17.527-03:00O que é ser Empreendedor?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Esta semana resolvi publicar na integra o texto que entreguei ao meu professor de Empreendedorismo. Podem perceber que a crítica faz parte de minha vida que não fica restrita a Psicologia (vide texto anterior do blog). Será que serei reprovado?<br />
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O que é ser Empreendedor?<br />
O que é ser empreendedor? Bem, de acordo com o texto lido na aula anterior, ser empreendedor é: criar novos produtos, inovar, ter rede de contatos, comprometimento, planejamento, ligar-se ao mundo, ser corajoso, ter garra, perseverança, ousadia, inquieto, criativo, buscar os objetivos, criar oportunidades, entregar-se de corpo e alma e etc. etc. etc. Ora, alguém conhece um ser humano na face da terra com todos estes atributos? Parece-me com aquele conceito de Super-Homem de Nietzsche, haja utopia.<br />
Gostaria, como sempre, de começar meu artigo destruindo conceitos, então, quem disse que podemos determinar o sucesso ou o fracasso de alguém, de um empreendimento, ou de qualquer coisa? Desculpe, mas não existe lógica nesta matéria, não existe formula mágica, o sucesso não pode ser determinado, todas as histórias de empreendedores que venceram têm inúmeros exemplos de acasos e desvios na trajetória, isto simplesmente não é ciência. Até temos um objeto de estudo: o empreendedor de sucesso, mas não temos um método seguro, pois não há.<br />
O capitalismo neste sentido é muito parecido com a natureza, ele é totalmente aleatório e não indica um caminho seguro a seguir. Sucesso e fracasso decorrem de um numero muito grande de variáveis para serem estudados. Igualzinho a tudo a nossa volta, as caraterísticas que fazem um ser vivo vencer no caos que é a natureza é totalmente imprevisível, é determinado por mutações genéticas. Mesmo podemos dizer do capitalismo, todos os grandes empreendedores de sucesso, digo no mundo, não tinham noção de como seus sonhos se transformariam depois. Seus negócios mudaram totalmente de rumo, pois não há um rumo certo a seguir.<br />
Gostaria de me ater numa das qualidades descrita anteriormente: Planejamento. Esta palavra é bastante utilizada no meio administrativo e dizem que empreender é saber planejar. Então pergunto: como pode-se inovar e planejar ao mesmo tempo. Planejar significa seguir um caminho pré-determinado, todavia nada no mundo, nem na própria natureza, percorre um caminho que possa ser planejado. Casos de sucesso decorrem de caminhos tortuosos e que não tinham pré-conceitos, pré-planejamento ou quaisquer outros “pré’s” que queiram colocar. Alias muitos empreendedores que conseguiram crescer, quebraram logo depois quando tiveram que contratar administradores para planejar. Restringiram assim suas ideias e sua capacidade de criar algo novo. Planejar significa seguir um caminho, no entanto no mundo atual não existe mais “caminhos seguros”, tudo muda o tempo todo, não temos mais tempo para planejar, precisamos cortar esta etapa e inovar sempre.<br />
Depois de destruir muitos conceitos vamos tentar extrair algo disto tudo. Terminei o parágrafo anterior com uma palavra chave: INOVAR. Não vejo outro caminho, inovar é arriscar sempre e é importante ressaltar: com grande possibilidade de fracassar. Não vejo muitas empresas de sucesso que sobreviveram muitos anos no mundo que se aproxima, empreendedores vão vencer e perder com muita velocidade, assim como acontece num mundo selvagem, o capitalismo é assim e as revoluções: tecnológica e da comunicação que estamos vivendo trazem tudo para ontem, sem atenção morremos e ninguém e nada vivo pode estar atento o tempo todo.<br />
Esta ideia não é pessimista, vejo bastante oportunidades nela. Significa que os vencedores de ontem não serão os vencedores de amanhã, todos teremos oportunidades de obter sucesso em nossas vidas, a revolução tecnologia propicia isto. Ideias novas surgirão o tempo todo destruindo paradigmas antigos e criando outros. Ideias valem dinheiro, mercadorias são produtos das ideias, mera commodity. Sucesso e fracasso serão cada vez mais comuns.<br />
Bem vindo ao mundo de incertezas e de inúmeras oportunidades.</div>
Carloshttp://www.blogger.com/profile/12642934169575023721noreply@blogger.com0