Para variar um pouco segue outro tema bastante polêmico. Há algum tempo venho questionando este tema durante minhas viagens pelo mundo. Percebe-se a incrível exatidão e provas deste fato: partes mais quentes do globo são menos desenvolvidas que as partes mais frias. Isto acontece também dentro dos próprios países, as áreas mais frias dos EUA, Itália, França, Brasil, Inglaterra, China, Índia, Austrália são mais desenvolvidas economicamente que as partes mais quentes destes mesmos países. Quando comparamos entre países o problema é maior, países de clima tropical. São bem mais pobres que os de clima temperado.
Resolvi tocar neste assunto bastante complicado, complicado porque existem várias exceções, porque a edição da revista Veja de 2166 de 26 de maio de 2010 trouxe uma entrevista com um renomado cientista e escritor chamado Jared Diamond que concorda com alguns dos argumentos levantados acima.
Para ele os países de clima temperado são, em média, duas vezes mais ricos que os tropicais. Uma razão é que, nos trópicos, a produtividade agrícola é mais baixa. Há pestes, insetos, doenças, e os solos tropicais tendem a ser menos produtivos. Na América do Sul, os países mais ricos em agricultura são os de clima temperado: Argentina, Uruguai, Chile e a metade sul do Brasil. O poder econômico no Brasil não fica na zona tropical, nas regiões Norte ou Nordeste. Fica mais ao sul, onde o clima é mais temperado. Obviamente, isso não quer dizer que as pessoas no Rio ou em São Paulo sejam mais inteligentes. É pura geografia.
Disse também que um país tropical que queira enriquecer precisa, em primeiro lugar, pensar em saúde pública, para evitar doenças tropicais. Se as pessoas adoecem durante metade do ano, com malária, febre amarela ou dengue, elas morrem mais cedo. Pegue-se o exemplo de um engenheiro que se forme aos 28 anos. Na África, pela expectativa de vida em alguns lugares, esse engenheiro morrerá aos 36 anos. Terá oito anos de vida profissional. No Japão, o engenheiro morrerá aos 81. São 53 anos de exercício de profissão. É indiscutível a vantagem. Malásia e Singapura são países tropicais do Sudeste Asiático. Há meio século, eram paupérrimos. Hoje, Singapura tem nível de Primeiro Mundo, e a Malásia está perto. Uma das primeiras coisas que os dois fizeram foi combater doenças tropicais. Depois, perceberam que sua vocação econômica não era plantar nem criar gado e viraram países de comércio e manufatura.
Tenho visto, inclusive na academia, professores me recriminarem por levantar um assunto deste, como se estivesse determinando o subdesenvolvimento do Brasil e do Nordeste, no entanto esta não é minha intenção. Apenas percebo isto claramente quando vejo um Mapa Mundi. Este assunto deveria ser melhor estudado sem preconceitos, levantando seriamente quais poderiam ser os fatores.
Apesar das exceções é difícil não perceber que o calor trouxe atraso tecnológico e econômico às regiões mais quentes, isto é visível em quase todo mundo.
Outro ponto não levantado acima é que gasta-se muito mais calorias para executar a mesma tarefa em países tropicais, o calor sufoca nossas forças e acabamos produzindo menos, juntando isto a um numero grande de indivíduos gera uma desvantagem muito grande nestas áreas.
Também percebemos a falta de interesse em produzir mais nas áreas tropicais, justamente por não passarem por invernos muito severos e, portanto não precisar gerar excedente em certas épocas do ano, as pessoas acabam se acomodando mais, deixando para depois suas tarefas. Sei que é difícil perceber isto, mas vamos olhar nossa realidade. Se as pessoas não precisam de roupas frias e caras, lares com calefação – na verdade no clima tropical as pessoas podem dormir em qualquer lugar – ou de se prepararem para temperaturas muito severas no inverno, elas não se sentem estimuladas a desenvolverem mais suas potencialidades.
Calma, não fiquem bravos novamente comigo, percebam as incoerências e reportem, porém não tenham medo de admitir certo grau de concordância.
Muitas pessoas tem medo destes determinismos humanos, seja do ambiente, seja dos instintos naturais, seja da linguagem, gostam de imaginar que são capazes de fazer qualquer coisa e que são livres para decidir sozinhos tudo a sua volta. Sinto informar para estes que temos muito pouca liberdade de escolha, quase tudo é determinado pelo ambiente, cultura, linguagem, formação familiar, etc. Então, não podemos ter pensamentos livres? Podemos, com muito conhecimento das coisas e de si mesmos. Parafraseando novamente meu colega Sócrates: conheça-te a si mesmo, esta é a única virtude realmente humana.
Gostaria de pontuar algumas questões sobre esse tema. Para avaliarmos as causas dos diferentes níveis de desenvolvimento dos países, não podemos esquecer de olhar a história destes. Por exemplo, a época da colonização das Américas tem muito haver com o desenvolvimento econômico dos países que hoje as constituem. Os colonizadores europeus, oriundos de países de clima temperado, ao chegarem à América do Sul, mas especificamente ao Brasil, certamente, sentiram e sofreram com a enorme diferença climática, tanto que decidiram estabelecer no local apenas as instalações necessárias para a manutenção do lucrativo extrativismo. Com a necessidade de povoar para garantir o território “descoberto”, apenas indivíduos degredados e religiosos, para catequizar os índios, foram enviados ao Brasil (vamos tomá-lo como exemplo a princípio). Não houve a preocupação ou o empenho para o desenvolvimento de uma sociedade promissora aqui, tendo em vista que as sociedades já existentes antes do descobrimento haviam sido dizimadas. Deste modo, enquanto os colonizadores enriqueciam e desenvolviam-se, aqui crescia uma população explorada, roubada em suas riquezas naturais, desestruturada e que precisou de algum tempo para desenvolver o sentimento de nação. Neste mesmo exemplo de colonização de exploração, podemos incluir países da África, que até hoje sofrem fortes influências externas. A distância socioeconômica criada nesta época entre colonizador e colonizado foi tamanha que não pode ser ignorada como um fator limitante para a equiparação atual entre nações.
ResponderExcluirNo outro extremo do continente americano, os europeus encontraram um clima muito semelhante ao dos seus países de origem e decidiram colonizar através do povoamento e desenvolvimento de uma nação que fosse uma extensão da sua. Houve o empenho para o estabelecimento de uma sociedade estruturada e promissora, o oposto do que ocorreu aqui. O investimento para o desenvolvimento socioeconômico da América do Norte permitiu a aproximação com a realidade européia na época e atualmente.
Não discordo de todos os argumentos expostos, só acho que um único elemento, como o clima, não pode ser colocado como causador do nível de desenvolvimento ou subdesenvolvimento de um país. Quanto à produção agrícola, uma diferença marcante entre países mais e menos desenvolvidos é, exatamente, que os países menos desenvolvidos exportam mais gêneros primários (como alimentos e manufaturas) e importam tecnologia, vendem o mais barato e compram o mais caro. De maneira que, países como o Brasil, precisam produzir o suficiente para alimentar sua população além de suprir a demanda para exportação. Já países como os EUA, não precisam produzir nem o suficiente para sua população, pois suas exportações tecnológicas geram um excedente monetário que lhes permite a compra dos gêneros alimentícios via importação. Logo, acredito que a produção agrícola também não pode ser colocada como fator pontual para o desenvolvimento.
Concordo, contudo, que este tema deveria ser estudado de maneira mais aprofundada, o que poderia contribuir muito para a melhor compreensão da dinâmica socioeconômica mundial.
Carlos, sempre analisei este mesmo cenário e concordo em gênero, número e grau. Já estudou a evolução das espécies a partir da teoria da Ordem do Universo?
ResponderExcluirBem, é algo muito completo para ser colocado aqui em poucas palavras... Mas parte da idéia de que somos o que comemos, climas temperados (YIN) geram alimentos (YANG) e vice versa. Essas duas forças são sempre complementares no universo...
A energia Yin é dissipativa e a Yang concentra. Pessoas que se alimentam de comidas Yang (isso você pode identificar pela cor - o espectro luminoso vai do vermelho ao lilás, yang para o yin, tamanho: pequeno é concentrado, logo yang - grande é expansão: yin... Pense nas frutas do clima tropical (jacas, mangas, bananas, melancias... tudo expandido - yin), já as berries são privilégio do clima temperado... Por aí vai... Enfim, pessoas que se alimentam de alimentos Yin absorvem essa energia dissipativa, não tem tanto foco no trabalho, literalmente "viajam na maionese"... Pessoas que se alimentam de comidas Yang, concentram mais energia, e isso acaba se refletindo no trabalho. Esse conceito abrange o clima e tudo que quisar, afinal tudo no mundo é predominante Yin ou Yang... A partir dessa idéia pode-se chegar a inúmeras explicações para desenvolvimento e comportamento da sociedade, além de tudo que desenvolveu!! Parabéns pelo texto, adorei!! Bjs
Camila, eu não consigo me livrar das coisas lógicas, concretas e que possam ser postas a prova, me sinto num terreno sem chão quando tento andar sem suporte, rsss, preciso desenvolver mais meu lado místico, tem algum fundamento científico no Yin e Yang? O que você falou faz sentido, mas preciso de provas empíricas para comentar.
ResponderExcluirVocê não tem noção de como fui criticado na UFBA por tocar neste assunto, pessoas não gostam de se sentir inferiores a algo. Complicado.
Gosto dos seus comentários, não deixe de participar, vou procurar estudar mais isto.
Beijos.
Caros Colegas,
ResponderExcluiralguns comentários aqui se assemelham muito, em termos de falta de visão holhistica, os proferidos por meu aluno do 2º ano do ensino médio que diz algo como; o brasil é subdesenvolvido porque deixa as terras para os índios pregiçosos e não produz nessas terras. Ora veja, o brasil é subdesenvolvido porque é tropical, porque comemos comida yahm, yin... que merda eh essa, meu deus, será a fala da colega marcela não exclarece, somos subdesenvolvidos porque fomos colônia de exploração, e nunca acalnçaremos o desenvolvimento (para quem quer mais aprofundamentos ler celso furtado - Brasil; construção interrompida). É nítido que a história responde essas questões. perdoe-me pelas palavras chulas, mas é difícil escutar tais argumentos
Ah tinha me esquecido de uma passagem suas.
ResponderExcluir"Se as pessoas não precisam de roupas frias e caras. lares com calefação – na verdade no clima tropical as pessoas podem dormir em qualquer lugar – ou de se prepararem para temperaturas muito severas no inverno, elas não se sentem estimuladas a desenvolverem mais suas potencialidades"
pqp, ropas frias e caras... caras, pq roupas frias tem que ser caras, como os russos se aqueciam no regime czarista, como blusas da polo half rolen (nem sei como se escreve essa porra), calças da zoomp. Eles se aqueciam com roupas frias e não caras como provavelmene são as de quem escreve isso, que nojo de vocês, porcos capitalistas.
pessoas nos países tropicais dormem em qualquer lugar, que fundamento tem isso, tenha santa paciência... valeu moçada fui, não da mais
Caro Eduardo, apesar de perceber que você interpretou o texto da forma que quis, vou tentar esclarecer alguns pontos e também te atacar em outros, enquanto a discussão ficar atrelada aos argumentos não vejo porque sermos educados, mas os tiros devem ficar nos argumentos, nunca nas pessoas, ok?
ResponderExcluirLeia o texto novamente, sem emoção, use a razão, esqueça seus preconceitos, em nenhum momento determinei o subdesenvolvimento, utilizei um estudo apurado de um cientista para relatar algumas conclusões que me parecem bem obvias, mas que NÃO SÃO CONCLUSIVAS.
Quanto falei roupas caras, oh meu caro Eduardo, é bastante obvio que não me referia a Zoomp, estava me referindo a roupas de inverno que claramente são mais caras que a camiseta que usamos no nosso eterno verão. Porcos capitalistas? Só rindo, quer levar a discussão para este lado, adoro isto, você deve ser um daqueles 8 ou 9 comunistas que ainda não perceberam a merda que é o socialismo e as razões do fim deste regime. Faz o seguinte, vai viver em Cuba, já esteve lá? Merece uma visita sua.
“Pessoas de países tropicais vivem em qualquer lugar” esta frase fora do contexto pode até parecer absurda, mas você não entendeu o texto, falo que as pessoas nos países tropicais não precisam de lares para viver, alguém conseguiria viver na Rússia sem calefação? dormindo nas ruas? Pois bem na Índia conseguem, já foi lá também? Eu fui e vi bilhões dormindo nas ruas, comendo qualquer coisa e vestindo qualquer coisa, ou seja, eles não precisam. Isto não significa que não possam ter ou que tenham.
Bem, gostei da sua critica, ela atacou a ideia, não vi muitos argumentos lógicos contra, você apenas atacou, não demonstrou nada, por exemplo porque então as áreas mais quentes do globo são menos desenvolvidas, dá uma olhada no mapa que vai perceber do que estou falando, mas meus parabéns pela coragem de se expor desta maneira, gosto disto.
Obrigado
OI Carlos!!
ResponderExcluirVou comentar o seu comentário antes de se quer ler os que tem embaixo. Gosto de fazer isso para não misturar as idéias e nem contamina-las.
A respeito do Yin e Yang, são as bases da cultura oriental milenar - muito sábia!! Acho que vale a pena dar uma estudada no assunto, você que gosta de filosofia, certamente se surpreenderá. O assunto foi abordado no ocidente em meados do século XX pelo Filósofo Macrobiótico Georges Oshawa (nome que ele adotou na Franaça) e foi posteriormente elaborado por inúmeros autores como Michio Kushi, Alex Jack, Edward Esko, Herman Aihara, tendo no Brasil Tomio Kikushi (questiono um pouco o que ele diz) e muitos outros autores....
Trata-se de um conteúdo antigo, desde cerca 600 a.C. por Lao Tsu no Tao te Ching onde ele aborda profundamente os princípios do equilíbrio universal.
Outro livro clássico datado de mais de 5 mil anos atrás é do Yellow Emperor. Seu contexto é super atual e trata também baseado na teoria da Ordem do Universo, Princípio Único - Yin e Yang.
Sobre desenvolvimento e clima, tem muito mais em relação à alimentação. Se perceber, as civilizações que mais evoluíram foram as que tiveram suas bases alimentares no cereal (milho nas sociedades Maia, Inca e Asteca), aveia nas civilizações nórdicas, Trigo e cevada no egito... O cereal foi o último vegetal a existir, logo o mais evoluído do reino dos vegetais, gerando uma maior evolução da espécie humana que as consumiu. Por exemplo, não há registros de tradição em consumo de cereal nos primórdios da África nem no Brasil.
Nossos índios tinham sua alimentação baseada no carboidrato proveniente da Mandioca - construíram algum império?? Nada, não temos nenhuma construção como pirâmides, stonehenge, machu pichu... Este exemplo pode ser analisado estudando-se a alimentação dos povos por todo o globo. Vale lembrar que a introdução da batata como principal fonte de carboidrato na dieta americana, inglesa, irlandesa é um fato recente!!
Vou ler os outros comentários agora!
Beijosss
Quantas risadas dei com esses comentários... Nenhuma novidade, venho de uma formação em Universidade Federal o que me deixa totalmente familiarizada com esse discurso anti-capitalista, como se o sistema economico fosse um monstro... Prefiro nem entrar nesse mérito, já falei sobre ele em outros comentários aqui no blog. Para mim meu direito de ir e vir, de escolher o que como, o que visto, o que leio e toda a liberdade proporcionada pelo sistema capitalista não tem preço. Só assim posso ser o que minha alma quer que eu seja e não fruto de imposições governamentais castrativas... Tenho vontade de fazer um intercambio, tirar todos os cubanos infelizes de lá e mandar todos os comunistas daqui para lá - acho que estariamos realizando os sonhos de ambos. Já pensou que espetáculo!!?? Como diz o ditato: Pimenta no cú dos outros é refresco!! Acho que tem muita gente por aqui precisando sentir o real ardor de uma malagueta...!
ResponderExcluirO que mais me incomoda é esse falso discurso comunista, é que todo mundo que conheço com esse discurso se acha cult, gosta de sair, viajar, comprar livros e CDs, ir a shows caros (com a desculpa de que estão adquirindo cultura) - não interessa, estão comprando, gastando!! Podem fazer isso graças à liberdade proporcionada pelo sistema capitalista de consumirem o que QUISEREM, fruto do seus trabalhos.
Falando sobre os comentários de vocês, fica difícil discutir. Estamos analisando o tema a partir de diferentes níveis psicológicos de discernimento. Eduardo está tomado por um sentimentalismo que se quer o deixa ter uma compreensão do que foi escrito, comentários absolutamente passionais. Eu tô lá na frente, numa discussão Ideológica do assunto... Diante disso, fico sem argumentos para prosseguir o diálogo. Querendo entender um pouquinho sobre essas visões leiam meu texto: http://beijonopadeiro.blogspot.com/2010/09/os-sete-niveis-do-julgamento-humano.html
Já pensei muito nisso, sou da captal mais quente do país (Teresina-Piauí) e tenho certeza que o calor influencia muito. Principalmente no quesito de fadiga, preguiça e desenvolvimento mental. Sempre procuro não me sobrecarregar no calor, uso muito ar condicionano, e observo que pessoas que não tem esta noção ficam literalmente com sua mente torrada, ou seja, cansada, com desanimo extremo, impulsivas, sem animo para quase nada, principalmente trabalho e desenvolvimento. Podem observar que as maiores potências cientificas e tecnológicas estão em climas frios. É triste mais é a realidade.
ResponderExcluirE no frio dá uma depressão danada, estou passando essa situação agora, vivendo no norte da Espanha. O calor / sol é vida, te dá muito mais energia e vontade de viver! Galeria do clima tropical deveria passar uns tempos na Europa para ver como o Brasil é estupendo (tirando muitos da classe política).
ExcluirAs pessoas ficam inpulsivas, alienadas, dispersas, Preguiçosas ... Etc.
ResponderExcluiré o que sempre falei. Por isso temos que viver sempre no ar condicionado. Com calor é impossível trabalhar. O brasil é um país quente e por isso quase todos habitantes do paraná para cima estão sempre com preguiça, onde também me incluo. Gastamos mais dinheiro, tomando mais banho, lavando mais roupa, usando mais desodorantes e perfumes, tomando mais remédios para os problemas de pele causados pela transpiração excessiva, consumindo mais energia elétrica com ar condicionado, mais combustível prá não suar indo a pé, etc. etc. etc....
ResponderExcluirCheguei a pensar que a relação calor/subdesenvolvimento fosse uma coisa absoluta por não me ocorrer exemplos de países tropicais desenvolvidos, porém com o exemplo de Singapura, essa mito caiu para mim. Obrigado.
ResponderExcluirAgora voltando a seu assunto. O desenvolvimento econômico está relacionado a uma maior adoção das regras de livre mercado pelos países desenvolividos. Um exemplo seria até Singapura mesmo. Se você procurar conhecer a história de Singapura, você verá que eles sofreram a influência dos britânicos para adotar uma economia de livre mercado e, assim, colher os frutos dessa decisão. Ao contrário do Brasil, que pela influência portuguesa, que sempre foi e é um país burocratico e altamente regulado.
Saudações.
Veja bem anônimo, nada nas relação humanas é absoluto, sempre existem exceções e Singapura pode ser uma delas, também temos a Austrália e talvez até Dubai. O artigo acima tenta explicar o geral e me parece bem exemplificado. A adoção do livre mercado é sim o principal fator de desenvolvimento, concordo plenamente com você, mas parece que os países tropicais não conseguem implementar isto com eficiência, acho eu, que deva-se ao explicado acima no artigo. abs.
ResponderExcluirExatamente. concordo com o autor do blog, isso é sem duvidas uma realidade....
ResponderExcluirdiscordo totalmente da pessoa que justificou o subdesenvolvimento a apenas a colonização dos países tropicais...se fosse assim países como Macau (ex-colonia portuguesa), Cingapura, Taiwan, Hong Kong e Malasya seriam subdesenvolvidos eternamente como o brasil, Colômbia, Guatemala, etc...desta forma cai por terra seu argumento...
Podemos perceber também que na faixa tropical os países colonizados por anglo-saxões são todos pobres...A Austrália ela esta metade na parte temperada.
Eu sempre digo isso mas infelizmente as pessoas acham que é preconceito e não tecem debates proveitosos sobre a questão.
Minha opinião, alem do afirmado pelo autor, é que nos trópicos houve o seguinte:
Antes de falar sobre minhas conclusões vou evidenciar o grau de Q.I das etnias.
Segundo o livro "The Bell Curve" Richard Herrnstein (ganhador de premio Nobel), o Q.I indica a sua situação intelectual baseada no ambiente em que se vive, sua descendência, e sua individualidade...desta forma este renomado cientista apos longa pesquisa, chegou aos seguintes números:
O Q.I de um
branco judeu = 113
asiático = 106
branco caucasiano = 103
Latinos e mestiços = 89
Negro norte-americano = 85
Negro africano = 68
Eu sei que infelizmente aqui muitos irão achar que isso é racismo, mas contra números e fatos não ha argumentos. Com base nessa informação, percebemos que nas áreas tropicais qual a população que predomina? Negros e mestiços são de longe a maior população, com um pouco de branco no sul do Brasil, Argentina, Uruguay e Chile, e um pouquinho na Africa do Sul..e asiáticos em Cingapura, Malasya, Taywan e macau...
coincidência ou não eu chego a conclusão que a resposta do subdesenvolvimento das áreas tropicais esta na constituição do seu povo, que em sua maior parte possuem Q.I medianos e baixos.
Qdo a maioria da população não tem capacidade intelectual o resultado é um pais mal administrado, e população dependente.
Só para constar..a População de judeus nos EUA são de apenas 2%, mas em compensação o numero de judeus que ganharam prêmios nobel é de 27%...31% das empresas nos EUA são presididas por judeus, etc.
razão para subdesenvolvimento das áreas tropicais
conclusão: o que o autor expôs + o que eu expus.
Hoje eu estava procurando por cidades para eu me mudar e me ocorreu essa indagação. Sou de Ubatuba-SP, clima tropical.
ResponderExcluirHá 4 anos passei num concurso e tinha me mudado para a Capital, sendo que retornei agora para a cidade natal, o que me deixou em evidência o contraste comportamental entre as pessoas de um local e de outro. Como sempre preferi o frio ao calor, comecei pesquisando no Google por cidades de clima frio (alta latitude) e me ocorreu observar que os IDH's desta, com algumas exceções, eram sempre maiores que os das cidades de baixa latitude (clima tropical).
Logo lembrei dos estudos de criminologia que tive, em que constavam relatórios estatísticos/empíricos de que durante os períodos de verão, a criminalidade sempre tem as maiores taxas estatísticas. Embora a criminologia inclua o fator telúrico como um dos condicionantes, nunca ficou especificamente claro o porquê disso.
Pesquisando um pouco mais, li sobre o "Efeito Foehn", que é o nome dado ao efeito do vento proveniente do deserto do Saara, o qual atordoa as pessoas, causando sérias perturbações psicológicas, depressão, acessos de histeria e de loucura e pode levar as pessoas ao suicídio. É um vento quente e seco, que sopra em direção ao norte, sobre o mar Mediterrâneo, em direção aos Alpes, na Europa. No percurso adquire umidade e alcança os picos elevados e gelados das montanhas. O frio em altitude condensa toda a umidade, provoca chuva e o vento segue seco, descendo no lado oposto das montanhas em direção aos vales. Nessa descida, o vento estabelece atrito sobre as encostas, torna-se mais quente e adquire eletricidade, atingindo as populações nos vales, provocando forte desconforto, irritação e perturbações psicológicas. É importante ressaltar que o código penal nesses países abranda a pena quando o delito foi praticado sob o "Efeito Foehn".
Concluindo, em todos os comentários que eu li até agora foram citados fatores sociais, exógenos, mas nunca sobre o fator pessoal individualmente considerado, endógeno. É importante esclarecer também que um posicionamento não é lei científica, e há exceções, por menores que sejam.
O clima, portanto, pode ser mais ou tão influente sobre a psique humana quanto os demais fatores externos.
PS.: Durante uma pesquisa rápida sobre o assunto foi comum ver acusações de preconceito entre os comentários. Gostaria de ressaltar que uma discussão de cunho científico não pode se deixar intimidar pela modinha do "politicamente correto", onde você tem que ficar pisando em ovos pra não ferir o ego de ninguém. A discussão pela ciência deve ser livre, sem o temor de ditaduras ideológicas. O mesmo ocorre ao se discutir sobre etnia ou orientação sexual, parece que são assuntos proibidos para a ciência (veja que existem remédios que são mais eficazes em negros, e que o homossexualismo deixou de ter classificação CID em 90). Agora eu pergunto, se a ciência não se preocupasse com o fator etnia quantos negros já teriam morrido por causa dessa hipocrisia? O fato de se proibir moralmente os estudos sobre homossexualismo não faz piorar o problema do preconceito, pela própria ausência de conhecimento? Já que o que estes grupos deveriam estar buscando era pura e simplesmente o respeito (da mesma forma que merecem respeito os autistas, deficientes, portadores de distúrbios psicológicos, etc.)? Mas isso é outro assunto...
RAPS
Muito bem colocado RAPS, acho também que o clima influencia muito a vida pública e particular de cada cidadão. Também concordo com sua abordagem sobre a ciência, acho que as pesquisas científicas não podem ter limites de valores. abs.
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