Para Platão o mundo no qual vivemos é considerado sensível, ou seja, um mundo percebido pelos sentidos não pela razão ou pela verdade. Este mundo não é perfeito, ou real, é imperfeito e mutável, formado pelo conhecimento sensível das coisas ou objetos.
Portanto existe outro mundo ou plano, no qual as coisas e a realidade são verdadeiras e reais, este mundo é considerado perfeito, as formas são a perfeita materialização dos sentidos. Este mundo não admite imperfeições ou adequações. As coisas são reais, por isto Platão classifica como um mundo onde as idéias das coisas são perfeitas e onde são criadas a verdade e a beleza das formas.
Na alegoria da caverna, Platão busca explicar como estes mundos se interagem e como a realidade das formas é revelada. O mundo no qual vivemos, hoje, é revelado como se estivéssemos numa caverna, onde apenas percebemos o reflexo das formas que são transmitidas para dentro da caverna, enxergamos através dos sentidos a sombra ou reflexo das formas perfeitas que estão no mundo real, que está fora da caverna. Durante a vida ficamos aprisionados dentro desta caverna pelos nossos sentidos acreditando que estamos vendo as formas como realmente são. Então neste mundo apenas vivemos e percebemos aquilo que nossos sentidos podem nos mostrar, não enxergamos a vida e as formas reais, elas estão apenas nas idéias, ou seja, no ideal da forma perfeita.
Considero de fundamental importância à forma como Platão descreve estes mundos, nesta alegoria, e qual o papel do filosofo neste contexto. Através do conhecimento e reflexão da verdade o filósofo é aquele que se desprendeu das correntes que nos mantêm presos na caverna e consegue ver e enxergar o mundo intangível, o mundo onde as formas são perfeitas, o mundo das idéias, onde a verdade da imutabilidade das coisas predomina. No entanto, após a percepção da verdade e perfeição das formas, o filósofo não consegue mais viver nas sombras e imperfeições das formas dentro da caverna, e procura mostrar aos outros que aquilo na qual acreditaram ser perfeito, na verdade não passa de sombra e que não se configura na realidade dos objetos. Por isto como o filósofo percebe o mundo de maneira diferente é geralmente taxado de louco, vivendo no mundo da lua, mas na verdade ele é o único que conhece a realidade da existência e das formas perfeitas, segundo Platão.
História: liga criada em 1780, por Henriette Herz na Alemanha com o propósito da virtude e produto das idéias iluministas, pregava a igualdade de todos os seres humanos. Era um local onde intelectuais se reuniam uma vez por semana para falar sobre Deus, política e sobre seus sentimentos. Re-criada em 13 de março de 2009 em Salvador, Brasil, para a expressão livre de pensamento baseada na razão.
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Ok Ok. Platão fala disso há tempos e gera diversas interpretações... Mas a caverna, a caverna, ainda existiria a caverna em tempos de internet e facílimo acesso a informações? A caverna é sua ou do mundo? Em época de globalização, há uma caverna para cada qual?
ResponderExcluirAbraços.
platao meu grande platao.............
ResponderExcluirConhecimento, Razão, do que realmente é feita a mente humana? Filósofos tem tendado a milhares de anos buscar algum entendimento.
ResponderExcluirEntretanto, homens como Platão buscaram elos significativos além da pura racionalidade.
Temos muito que aprender e apreender nesta vida. Questionar não tão simplesmente questionar, mas onde queremos chegar, pra que , porque.
Eis o prazer de estarmos vivos.
Saudações,
Leandro Rodrigues
PLATÃO O ETERNO CARETA !
ResponderExcluirate que enfiim...acheii o0 que euu queriiah!
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